segunda-feira, 21 de abril de 2014

UM POUCO DE LUCIANO DO VALE NA VISÃO DE JORNALISTAS ESPORTIVOS.


ROBERTO AVALLONE
Como todos, lamento muito a morte de Luciano do Valle. Um dos maiores locutores do esporte (levantou o vôlei, inclusive) de todos os tempos. Isso todo o mundo já sabe.
Gostaria de falar, no entanto, mais do companheiro que encontrei na Band. Embora não fosse cotidiana a nossa convivência, jamais o vi posar de ídolo contra quem quer que seja e comigo, em especial, emprestou-me até a sala que usava eventualmente, através do Zeca, nosso amigo em comum.
Pelo que conheci, tratava-se de homem generoso, mais do que fiel a seus amigos. Sofria e lutava por eles, quando preciso. Voltando a mim, muito antes da Band, quando eu estava em outra emissora (Gazeta) e comandava um debate esportivo que começava a ser relevante aos domingo à noite, eis que uma outra emissora, poderosa, decidiu lançar um programa semelhante, no mesmo horário.
E  numa tarde, lá  pelas duas meia ou três horas, recebo um telefonema. Não me lembro de que já tivesse falado com o Luciano. Mas era ele:
- Avallone, aqui é o Luciano .
Estranhei, fiquei segundos em silêncio. E fui em frente:
- Fala, Luciano…
- Negócio é o seguinte; estou sabendo da concorrência que vai acontecer. E por gostar muito de seu trabalho, quero oferecer o meu cast inteiro se você quiser aproveitar.
Claro que  queria, só fiquei agradecido. E surpreso com a atitude  de quem pouco conhecia pessoalmente, apenas pelo show de suas  transmissões. E em reunião com meu chefe da época-eu era gerente de esportes, ele superintendente de programação-, o competente e ousado Marcos Amazonas, escolhemos Maguila (na época, no auge) para enfrentar a concorrência.
E vencemos.
Graças também ao inesquecível  Luciano do Valle. Que era generoso com todo o mundo.
Que Deus o tenha.
PVC.
Confesso: meu sonho é ter 70 anos trabalhando! Trabalhando bem! Já pensou?
Estava no Soccer City, Johannesburg, África do Sul, no dia 11 de julho de 2010. Depois de achar meu lugar no estádio para a cobertura da final da Copa, Espanha x Holanda, desci alguns degraus para comprar um cachorro quente. Luciano do Valle vinha vindo, lá ao longe. Passos curtos, lentos. Nos últimos tempos, dizem os que o conheceram de verdade, andou tomando remédios, teve problemas de saúde. Alguns podem até ter atrapalhado o trabalho.
Aproximei-me:
"Luciano, é a sua décima final de Copa", perguntei.
"Décima primeira", ele respondeu.
Estiquei a mão e disse apenas:
"Parabéns!"
Se você não sabe quem foi Luciano do Valle, se é daqueles que perguntam por que agora ele parece ter um milhão de fãs, pesquise.
Eu gostaria de trabalhar bem todos os dias da minha vida. Impossível!
Não há palavras para descrever quem foi o narrador Luciano do Valle!

Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br

Conversei com ele uma só vez. Ano passado, no estádio Pacaembu, antes de um jogo. Muito gentil, me chamou pelo nome, agradeceu o convite da ESPN para o programa Bola da Vez, que gravou posteriormente, e nos despedimos.
Esquisito quando alguém que você cresce vendo e ouvindo te chama pelo nome. Acho que não vou me acostumar jamais. Foi um dos poucos caras na imprensa esportiva que, quando apertei a mão, senti algo diferente. Algo como um respeito maior.
Não, ele já não era mais o mesmo. E nenhum de nós será porque é impossível derrotar o tempo. Só arrogantes, jactanciosos, mesquinhos não vêem isso. Mas quem ousaria dizer que não foi um dos grandes? Com o microfone, narrando, e fazendo, por exemplo, o vôlei virar esporte nacional.
O cara fez a TV esportiva fechada dentro da televisão aberta com o Show do Esporte. O futebol internacional começou a ser visto por nós dentro da programação que ele idealizou. E além disso Luciano do Valle narrou muito. Eu sei porque ouvi.
Ouvi, vibrei e sofri, como em 1982, quando o Brasil perdeu para a Itália e ficamos, todos, sem chão. Agora, não há palavras...

NETO.

É com muita tristeza que comunico o falecimento do meu amigo e irmão Luciano do Valle, pra mim o maior narrador que existiu nesse País. Um cara que marcou o mundo esportivo com sua voz e com seus feitos que contribuíram demais para o crescimento do esporte brasileiro. Sempre fui muito fã desse cara e ao longo de mais de 10 anos estive ao seu lado nas transmissões esportivas da TV Bandeirantes. O departamento de esportes da emissora perdeu seu capitão. Perdeu o principal nome da casa. Espero que descanse em paz. Vou ficar aqui torcendo para que Deus dê paz a seus familiares. O Brasil perdeu uma das maiores figuras humanas do jornalismo esportivo, mas ganhou definitivamente um mito. Obrigado Luciano!


terça-feira, 4 de março de 2014

Fontes de energias para contração muscular.



Centro Educacional Estácio do Ceará.
Fisiologia do Exercício.
Professor Prodamy Neto.





Fontes de energia para contração muscular.




Mariane Bandeira Girão.



Fortaleza, 27, de fevereiro, 2014.

























Fontes de energia para contração muscular.
ATP.
A energia é necessária para a realização de exercícios é é fornecida quimicamente em forma de ATP. No músculo a energia da hidrólise de ATP pela miosina ATPase ativa os espaços específicos nos elementos de desenvolvimento de força, o que permite esforço de contração muscular.
A retirada de íons de cálcio ativos pelo reticulo sarcoplasmático também necessita ATP. Para quebra e ressíntese de ATP, existem 4 mecanismos:
1-A ATP é quebrado enzimaticamente para difosfato de adenosina e fosfato inorgânico para formar energia para atividade muscular;
2-É quebrada enzimaticamente a Fosfocreatina para creatina e fosfato que é transferida para a ADP para reformar o ATP;
3-Glicose 6 –fosfato derivada do glicogênio muscular ou da glicose sanguínea atravez de glicólise anaeróbica é convertida em lactase;
4-Os produtos do metabolismo de carboidratos , lipídios, proteínas e álcoois podem entrar no ciclo de ácido de tricaboxilico na mitocôndria e podem ser oxidados para dióxido de carbono e água.
METABOLISMO ANAERÓBICO o músculo do esqueleto humano pode exercer força em o uso de oxigênio , como consequência de sua habilidade para gerar energia anaerobicamente. O fosfogênio e o sistema glicolítico sãos os dois mecanismos que permitem esta função.
SISTEMA FOSFOGÊNIO
O estoque intramuscular de ATP e Fosfato de Creatina são os fosfogênios que auxiliam o músculo que não podem extrair energia do metabolismo oxidativo nem da produção de lactato.
SISTEMA GLICOLÍTICO
Ao fim da ação dos fosfogênios, os músculos precisam de energia para não exaurir. Esta energia extra provem da Glicólise, que é a quebra da glicose ou glicose de fosfato, resultando em piruvato. Para as reações ocorrerem o piruviato deve ser removido em exercícios de baixa intensidade, quando a energia necessária pode ser obtida aerobicamente, este piruvato é convertido em dióxido de carbono e água por meio de metabolismo oxidativo na mitocôndria.
Vale ressaltar que a capacidade total do sistema glicolítico de produzir energia em ATP é ampla em comparação ao sistema fosfogênico.
Nos exercícios de alta intensidade, os estoques de glicogênio muscular são quebrados com rapidez com uma taxa respectivamente alta formação de lactato.
Metabolismo aeróbio:

Sistema Aeróbio ou Oxidativo.

Consiste no término da oxidação dos carboidratos envolve a oxidação dos ácidos graxos. Ambas as partes do sistema do oxigênio possuem o Ciclo de Krebs como sua via final de oxidação. A energia liberada pela desintegração das substâncias alimentares e quando a CP é desfeita, são utilizadas para refazer novamente a molécula de ATP.

 Fontes Aeróbias de ATP - Metabolismo Aeróbio.
Para que os músculos continuem a produzir força, por um longo período de tempo, eles precisam ter constante suprimento de energia. Na presença do oxigênio, a fibra muscular está apta a quebrar os carboidratos, gorduras e proteínas, se necessário, para a geração. de ATP.
Esse processo é chamado de metabolismo aeróbio ou respiração celular. Tem se discutido que a produção anaeróbia de ATP é bastante ineficiente e inadequada para o exercício, após alguns poucos minutos. Consequentemente, o metabolismo aeróbio é o principal método de produção de energia durante o exercício de resistência.

Dentro de cada fibra muscular existem estruturas especiais chamadas mitocôndrias usadas para produzir grandes quantidades de ATP. As reações do sistema aeróbio podem ser divididas em três séries principais.

1) preparação do substrato;
2) ciclo de Krebs;
3) cadeia de transporte de elétrons.
A preparação do substrato pode ocorrer no sarcoplasma ou na mitocôndria da célula, dependendo do substrato usado. Os carboidratos são quebrados no citoplasma pelas enzimas de glicose para formar o piruvato, depois entra na segunda série de reações, no ciclo de Krebs (na mitocôndria). Os ácidos graxos são transportados diretamente para a mitocôndria por uma membrana transportadora e preparada para entrar no ciclo de Krebs, por uma série de reações chamada beta-oxidação.
Ambas as reações resultam na formação de acetil coenzima A, que condensa com oxaloacetato para formar citrato na primeira reação do ciclo de Krebs. O citrato, então, entra na série de reações controlada pelas enzimas oxidantes que resulta na reformação do oxaloacetato com liberação de CO2 e hidrogênio. O CO2 produzido difunde-se no sangue, e é carregado para os pulmões, de onde é eliminado do corpo.
O átomo de hidrogênio divide-se em um íon de hidrogênio (H+) e um elétron (e) o qual em seguida entra na corrente de transporte de elétrons na mitocôndria. Uma vez na corrente, o elétron é transportado para o oxigênio na série de reações das enzimas. Ao final das reações, o elétron é unido com o H+ combinado com o oxigênio para formar a água. Se o elétron é carregado para baixo na corrente de elétrons, a energia é realizada e a ATP é resintetizada. Para cada par de elétrons carregado para baixo na corrente de elétrons, nova energia é realizada para produzir três moléculas de ATP.
A eficiência na produção de energia aeróbia pode ser ilustrada pela comparação da produção de ATP a partir da quebra do glicogênio do músculo para lactato durante a glicólise anaeróbia e a quebra do glicogênio do músculo para CO2 e H20 durante a respiração aeróbia. Para uma molécula de glicogênio do músculo, três moléculas de ATP se formarão durante a glicólise anaeróbia.
Por outro lado, se o glicogênio é completamente decomposto em CO2 e H20, 37 moléculas de ATP se formarão. A vantagem óbvia da respiração aeróbia sobre os processos anaeróbios é a eficiência com que o ATP pode ser resintetizado. Entretanto, o ritmo de produção de ATP é limitado pela disponibilidade de 02 que pode ser transportado dos pulmões para o músculo ativo.

Os sistemas de energia são responsáveis pelo reabastecimento de adenosina trifosfato (ATP) paro suportar a contração muscular. A estimulação neural resulta na iniciação da excitação e contração do músculo o qual na volta causa a hidrólise da ATP para adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico (Pi). O imediato e rápido reabastecimento de ATP, durante a contração do músculo, é suportado pela hidrólise da fosfocreatina (PC)
Um segundo sistema para rápido reabastecimento de ATP é a glicólise, que é ativada por elevados níveis de ADP intracelular e Pi. A glicólise envolve a quebra incompleta dos carboidratos para lactato. Altos níveis de lactato intracelular podem causar fadiga muscular. A fonte predominante de carboidrato para glicólise é o glicogênio do músculo e a glicose do sangue.
A glicose do sangue levada para o músculo é utilizada pela contração muscular. A hidrólise da PC e glicólise são processos anaeróbios. A terceira fonte de produção de ATP é a respiração aeróbia. A respiração aeróbia ocorre no mitocôndria e requer a presença de oxigênio (02). Na mitocôndria, Acetil-coenzima Acetil CoA), produzida do piruvato ou a betaoxidação dos ácidos graxos, condensa com oxaloacetato (OAA) para formar citrato. ° citrato em seguida entra nas séries de reações que resulta na reformação do OAA, liberando o dióxido de carbono (C02) e hidrogênio.
O átomo de hidrogênio é dividido em um próton de H+ e um elétron (e') que entra no sistema de transporte de elétrons (STE). Uma vez no STE, o elétron é transportado para as cristas da mitocôndria numa série de reações enzimáticas. Ao final da reação do STE, o elétron é reunido com H+ e combinado com 02 para formar água. Para cada par de elétrons carregado pelo STE, é realizada energia bastante para produzir três moléculas de ATP.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Histórico do Atletismo.


Centro Universitário Estácio do Ceará.
Disciplina de atletismo.
Professor Landim.


Histórico do Atletismo.


Mariane Bandeira Girão.





Fortaleza, 22 de fevereiro, 2014.



INTRODUÇÃO.
   A origem do atletismo, nas suas mais diferentes formas de pratica, confunde-se com o surgimento do homem, quando são analisados os movimentos produzidos por eles em seus deslocamentos cotidianos e na necessidade de sobrevivência em habitats quase sempre disputados por seres vivos das mais diferentes espécies.
   Sua história começa há quase três mil anos atrás. É a forma mais antiga de desportos organizados, tratando-se de uma mistura de várias modalidades, que engloba corridas, saltos e lançamentos. Antigamente, estas capacidades físicas, eram ensinadas e valorizadas na arte de guerra e na caça.
   O correr, o saltar, o transportar sempre fez parte dos movimentos humanos que possibilitam diferentes formas de linguagens universais, voltadas não só para o conhecimento, mas também para os valores éticos, morais e humanísticos tão necessários à sociedade.
    Na definição moderna, o atletismo é um esporte com provas de pista (corridas rasas, corridas com barreiras ou com obstáculos, saltos, arremesso, lançamentos e provas combinadas, como o decatlo e heptatlo); corridas de rua (nas mais variadas distâncias, como a maratona e corridas de montanha); provas de cross country (corridas com obstáculos naturais ou artificiais); e marcha atlética. Considerado o esporte-base, por testar todas as características básicas do homem, o atletismo não se limita somente à resistência física, mas integra essa resistência à habilidade física. Comporta três tipos de provas, disputadas individualmente que são as corridas, os saltos e os lançamentos. Conforme as regras de cada jogo, as competições realizadas em equipes somam pontos que seus membros obtêm em cada uma das modalidades.





         



         




DESENVOLVIMENTO.
   O Atletismo nasceu com o homem. Afinal, o mais antigo dos nossos ancestrais já andava, era obrigado a correr, a saltar e lançar coisas. Era a dura luta contra os predadores e a busca por alimentos. Pode-se dizer que ao aprimorar essas habilidades, o homem garantiu sua história.
    Isso tudo explica porque ao criar as primeiras competições esportivas as primeiras a serem organizadas fossem as provas atléticas. Há indícios da prática do Atletismo há pelo menos 5 mil anos no Egito, na Grécia e na China. No entanto, o primeiro registro histórico de uma competição data de 776 a.C. Foi quando Coroebus, da cidade grega de Élis, ganhou a stadium – uma corrida de aproximadamente 200 m – e tornou-se o primeiro campeão olímpico conhecido da história.
   O formato moderno do Atletismo remonta a meados do Século 19. Basicamente, ele engloba as corridas de pista, de rua, de cross country e de montanha, a marcha, os saltos e os lançamentos. Por sua característica de representar os movimentos naturais do homem, o Atletismo é chamado de “esporte-base”.
   Assim como nos Jogos da Grécia Antiga, o Atletismo permanece como o principal esporte olímpico dos tempos modernos. Tanto que o próprio Comitê Olímpico Internacional estabeleceu – até para efeito de distribuição dos recursos auferidos nos Jogos – que o Atletismo é o único esporte na categoria 1.
   Por outro lado, a criação da IAAF (sigla em inglês da Associação Internacional das Federações de Atletismo) deu credibilidade às competições. As regras do esporte foram escritas e os recordes, homologados.
   A importância do esporte-base é sintetizada por uma frase que circula no meio olímpico: “Os Jogos Olímpicos podem acontecer apenas com o Atletismo. Nunca, sem ele.
   O atletismo é um conjunto de atividades esportivas (corrida, saltos e arremessos), que tem a origem nas primeiras olimpíadas realizadas na Grécia Antiga. Nos primeiros Jogos Olímpicos, realizados em 776 a.C, eram realizadas provas de corrida e arremessos de peso.
   Grande parte das provas de atletismo é realizada em estádios fechados. Nestes estádios, existem as demarcações específicas para cada prova e também os equipamentos como, por exemplo, no salto com varas. Algumas competições como, por exemplo a maratona, são realizadas em vias públicas.


Pierre de Coubertin.
   É impossível falar de Atletismos e não lembrar Pierre de Frédy, também conhecido como Barão de Coubertin, que foi um historiador e pedagogo francês. Passou para a história por ter reestabelecido os jogos Olímpicos na Era Moderna.
   Pierre de Coubertin nasceu na cidade de Paris (França) em 1 de janeiro de 1863. E teve como principais realizações  em 1887 fez campanhas em Paris para promover os esportes nas escolas. Organizou e liderou o processo que reestabeleceu as Olimpíadas da Era Moderna. Criou, em 1913, a bandeira olímpica. Foi presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) entre os anos de 1896 e 1925.Seu trabalho pelo esporte foi reconhecido em 1935, quando ganhou o prêmio Guy Wildenstein da Academis de Esportes.
   Suas principais obras foram; A educação na Inglaterra (1888) Educação inglesa na França (1889); Notas sobre o futebol (1897; Notas sobre a Educação Pública (1901);  Educação de adolescentes no século XX (1905 – 1915.
   "A Bandeira Olímpica é composta por um fundo branco, com 5 anéis entrelaçados no centro: amarelo, azul, preto, verde e vermelho. Este desenho é simbólico e representa os 5 continentes habitados do mundo, unidos pelo Olimpismo, enquanto as seis cores são aquelas que aparecem em todas as bandeiras nacionais até o presente momento". (1931)
   A medalha Pierre de Coubertin é dada pelo COI aos atletas que demonstram o verdadeiro espírito olímpico durante as Olimpíadas.
As principais modalidades do atletismo nas olimpíadas são:

Corrida de pista

É a mais tradicional competição do atletismo e envolve várias provas.
- Corridas disputadas em pistas ovais (cada atleta corre numa faixa): 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos,
- Corridas de Meio Fundo (os atletas não precisam ficar na raia): 800 metros e 1.500 metros.
- Corridas de Fundo (dentro da pista): 5.000 metros e 10.000 metros.
- Maratona (disputada nas ruas): percurso de 42,19 km.
    A maratona é uma corrida de longa distância ou de fundo, realizada parcialmente ou totalmente fora do estádio, ou seja em estrada. A distância que, segundo a lenda, teria percorrido um soldado grego, Filípides, para anunciar que os helenos haviam vencido uma batalha contra os persas, era superior a 35 km. Conta também a lenda, que após Filípides ter dado a sua notícia morreu de exaustão. O trecho percorrido por Filípides teria sido entre a planície de Maratona (o local da batalha) até a cidade de Atenas. A maratona é uma prova que envolve grande resistência física, sendo seu percurso estabelecido em 42 quilômetros e 195 metros (aceite tolerância por excesso de + 42 metros).


Corridas com obstáculos

São realizadas dentro dos estádios e se dividem em quatro modalidades: 100 metros (feminino), 110 metros (masculino), 400 metros (masculino e feminino) e 3.000 metros (feminino e masculino).

Revezamento

As provas de revezamento são disputadas por grupos compostos por quatro atletas cada. Cada atleta corre um quarto da pista e passa um bastão para o atleta seguinte de sua equipe.


Saltos

- Salto em distância: o atleta corre numa pista, de no mínimo 40 metros, e deve efetuar o salto antes de uma tábua de 20 cm de largura. Ao cair na areia é feita a medição da distância obtida. Vence o atleta que conseguir o salto com maior distância.
- Salto em altura: nesta competição o atleta deve percorrer uma pista (mínimo de 20 metros) e com uma vara saltar por cima do sarrafo (barra horizontal). O atleta pode tocar o sarrafo, porém o mesmo não pode cair. A altura vai aumentando a cada salto positivo. Vence o atleta que conseguir saltar maior altura sem derrubar o sarrafo.

Arremessos e Lançamentos

Existem quatro modalidades nesta categoria: arremesso de peso, lançamento de dardo, de marte e de disco. Em todas elas, vence o atleta que conseguir arremessar o objeto a uma distância maior.


Decatlo

Praticada por homens, numa mesma prova são envolvidas dez modalidades do atletismo. As modalidades do decatlo são: corrida (100 metros), salto em distância, salto em altura, lançamento de peso, 400 metros, 110 metros com barreira, lançamento de disco, lançamento de dardo, salto com vara e corrida de 1500 metros. Vence o atleta que conseguir maior pontuação no geral das provas.


Heptatlo

Prova combinada somente para mulheres. Envolve sete modalidades do atletismo: 100 metros com barreira, lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura, salto em distância, corrida de 200 metros e 800 metros. Vence a atleta que conseguir maior quantidade de pontos no geral.
A pista de corrida. 
Normalmente contém 8 raias, cada uma com 1 metro e 22 centímetros que são os caminhos pelos quais os atletas devem correr. Deste modo, a largura da pista é de no mínimo 10 metros, com algum espaço além das raias interna e externa. Uma pista oficial de atletismo é constituída de duas retas e duas curvas, possuindo raias concêntricas; tem o comprimento de 400 metros na raia interna (mais próxima ao centro). A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros. Nas corridas de curta distância, os atletas devem permanecer nas raias a partir das quais largaram. Nas corridas de média e longa distância, os atletas não precisam correr nas raias, e geralmente se encaminham para a raia mais interior, evitando percorrer distâncias maiores.

A pista Coberta

Terá de se situar num recinto completamente fechado, coberto e provido de iluminação, aquecimento e ventilação, que lhe dê condições satisfatórias para a competição.
O local deverá incluir uma pista oval com 200 metros; uma pista reta para as corridas de velocidade (60 metros) e de barreiras; pistas de balanço e áreas de queda parasaltos. Deverá dispor-se, para além disso, de um círculo e sector de queda para o lançamento do peso, sejam eles permanentes ou temporários.
Todas as pistas, pistas de balanço ou áreas de chamada, terão de estar cobertas com um material sintético ou ter uma superfície de madeira. As de material sintético deverão, preferencialmente, permitira utilização de bicos de 6 mm nos sapatos dos atletas. Os responsáveis pelo local poderão autorizar dimensões alternativas, notificando os atletas acerca dessa permissão quanto à dimensão dos bicos.

Federações e Confederações

- As competições, regras e atividades internacionais de atletismo são organizadas pela IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo).
- No Brasil, as competições de atletismo são organizadas pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).


Alguns recordes mundiais do Atletismo:
- 100 metros rasos: Usain Bolt (Jamaica) com 9,58 segundos.
- Maratona: Patrick Musyoki (Quênia) com 2h03m45s.
- Salto em altura: Javier Sotomayor (Cuba) com 2,45 metros
- Salto em distância: Mike Powell (EUA) com 8,95 metros.
- Salto triplo: Jonathan Edwards (Inglaterra) com 18,29 metros.
O Atletismo no Brasil

No Brasil, o Atletismo começa nas últimas décadas do século 19. Nos anos 1880, o Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, anunciava resultados de competições na cidade. Nas três primeiras décadas do século 20, a prática atlética foi consolidada no País. Em 1914, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) filiou-se à IAAF. Em 1924, o País participou pela primeira vez do torneio olímpico, ao mandar uma equipe aos Jogos de Paris, na França. No ano seguinte, em 1925, foi instituído o Campeonato Brasileiro.

Em 1931, a seleção nacional começou a participar dos Campeonatos Sul-Americanos. Em 1932, Clovis Rapozo (oitavo no salto em distância) e Lúcio de Castro (sexto no salto com vara) chegaram às finais nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos estados Unidos. Quatro anos depois, Sylvio de Magalhães Padilha foi o quinto nos 400 m com barreiras nos Jogos de Berlim, na Alemanha.

Em 1952, nos Jogos de Helsinque, na Finlândia, Adhemar Ferreira da Silva conquistou a medalha de ouro no salto triplo, em 23 de julho, três dias depois de José Telles da Conceição ganhar a de bronze no salto em altura. Eram as primeiras das 14 medalhas olímpicas ganhas pelo Atletismo brasileiro até 2012.

Adhemar foi o primeiro dos grandes triplistas brasileiros, a subir ao pódio olímpico e a estabelecer recordes mundiais na prova. Ele foi bicampeão quatro anos depois, em Melbourne, na Austrália. Depois, Nelson Prudêncio ganhou prata e bronze, e João Carlos de Oliveira, duas de bronze.

Os Jogos Pan-Americanos foram disputados pela primeira vez em Buenos Aires, na Argentina, em 1951. Até a 16ª edição do PAN, realizada em Guadalajara, no México, em 2011, o Atletismo conquistou para o Brasil nada menos que 160 medalhas: 56 de ouro, 45 de prata e 59 de bronze.

O atleta com mais títulos ganhos no PAN é João Carlos de Oliveira, com dois ouros no triplo e dois no salto em distância, nos Jogos do México em 1975 e de Porto Rico, quatro anos depois. Claudinei Quirino é um dos grandes destaques da história dos jogos, com cinco medalhas conquistadas no total – sendo três de ouro, uma de prata e uma de bronze.

Claudinei é o único brasileiro a ganhar quatro medalhas em uma mesma edição dos Jogos: em Winnipeg em 1999, no Canadá, quando ganhou ouro nos 200 m e no 4x100 m, prata no 4x400 m e bronze nos 100 m. Em Santo Domingo, em 2003, ganhou ouro no 4x100 m.

Atletas treinadores e dirigentes creditam os bons resultados dos Jogos do Rio, em 2007, e de Guadalajara, em 2011, aos projetos elaborados a partir de 2001, pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), graças ao patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Maurren Higa Maggi é uma saltadora brasileira. Tornou-se o maior nome da história do atletismo feminino do Brasil ao ganhar a medalha de ouro na prova de salto em distância dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, saltando 7,04 metros.
Fabiana de Almeida Murer é uma atleta brasileira, campeã mundial, recordista brasileira e sul americana do salto com vara (4,85 m). O recorde sul-americano foi quebrado em San Fernando em 4 de junho de 2010, durante a disputa do Campeonato Ibero-Americano. Fabiana Murer também possui o recorde sul-americano indoor (pistas cobertas), com a marca de 4,82 m, obtidos no Grand Prix Indoor de Birmingham, na Inglaterra, em 20 de fevereiro de 2010, superando a campeã mundial Anna Rogowska.
 Compõem a CBAt as Federações do Atletismo dos 26 Estados e do Distrito Federal. Na Assembleia Geral, além das Federações, têm direito de voto os cinco clubes com maior pontuação no Troféu Brasil do ano anterior, os atletas ganhadores de medalhas olímpicas, além dos representantes dos árbitros e dos treinadores.







































CONCLUSÃO.

Em todos os jogos Olímpicos, é sempre no Atletismo que se atingem os momentos mais altos e de maior impacto mediático. È talvez a modalidade desportiva onde o ideal olímpico corresponde perfeitamente aos objetivos da própria modalidade, mais alto, mais rápido, mais forte. De fato, o que se procura é chegar em primeiro, ser mais veloz, chegar mais alto e mais longe e ainda aguentar melhor as dificuldades das provas, ser mais forte.
         Ao longo deste trabalho pude adquirir mais conhecimentos e comecei a admirar mais este desporto, nunca pensei que atletismo pudesse englobar tantas modalidades diversas e assim, pude aprender um pouco sobre todas elas. Foi um trabalho que me surpreendeu e comecei a ganhar interesse, tive a verdadeira noção da ideia errada que temos sobre atletismo. Atletismo não são apenas corridas, tem muitas mais modalidades e diversas, esta foi a maior e mais surpreendente conclusão a que cheguei ao longo da realização deste trabalho.
“Não existe talento no atletismo, existem pessoas que lapidadas podem se tornar um talento no atletismo”


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atletismo.  Acesso em 22 de fevereiro, 2014.
http://www.cbat.org.br/acbat/historico.asp. Acesso em 22 de fevereiro, 2014.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Planejamentoto anual de natação



Descrição: Colégio Maria Barbosa
Educando e evangelizando.





Plano anual de natação com Tia Mari.




Mariane Bandeira Girão.

Fortaleza, 03, de fevereiro, 2014.





OBJETIVOS GERAIS:
Visa promover a prática da natação progressivamente respeitando cada unidade e suas respectivas subunidades, em que, no final do curso, a criança estará apta à prática dos nados completos..

Conteúdos da aulas de natação da educação infantil.
1° Bimestre.
Pré – teste e adaptação
Ambientação

2° Bimestre.
Equilíbrio
Flutuação em decúbito dorsal
Flutuação em decúbito ventral

3° Bimestre.
Imersão
Mergulho

4° Bimestre.
Respiração
Propulsão



Conteúdos das aulas do infantil V ao 2° ano do fundamental l.

1° Bimestre.

I - AMBIENTAÇÃO

AULAS:
Pré – teste e adaptação
Ambientação
Equilíbrio
Flutuação em decúbito dorsal
Flutuação em decúbito ventral
Imersão
Mergulho
Respiração
Propulsão
Gincana

2° Bimestre.
Iniciação ao nado craw.

PERNADA COM RESPIRAÇÃO.

AULAS:
Fora da água; sentado na borda.
Borda
Prancha
Sem prancha

3° Bimestre.

BRAÇADA COM RESPIRAÇÃO
AULAS:
Fora da água
Borda
Prancha
Sem prancha
Completo

4° Bimestre
Saída.
Mergulho elementar
Virada.
Virada olímpica.

Conteúdos das aulas do 3° ao 5° ano.
1° Bimestre.

I - AMBIENTAÇÃO

AULAS:
Pré – teste e adaptação
Ambientação
Equilíbrio
Flutuação em decúbito dorsal
Flutuação em decúbito ventral
Imersão
Mergulho
Respiração
Propulsão
Gincana

2° Bimestre.
Nado do Craw.

PERNADA COM RESPIRAÇÃO


AULAS:
Fora da água; sentado na borda.
Borda
Prancha
Sem prancha

BRAÇADA COM RESPIRAÇÃO


AULAS:
Fora da água
Borda
Prancha
Sem prancha
Completo

3° Bimestre
Saída.
Mergulho elementar
Virada.
Virada olímpica.

4° Bimestre.
Nado de Costas.     


PERNADA

AULAS:
Fora da água
Borda
Prancha
Sem prancha

BRAÇADA


AULAS:
Fora da água
Borda
Prancha
Sem prancha
Saída, completo, virada.


8 IV – BORBOLETA


ONDULAÇÃO.
Conteúdos das aulas de natação do 6° ao 9° ano.
1° Bimestre.
Nado do Craw.

PERNADA COM RESPIRAÇÃO


AULAS:
Fora da água; sentado na borda.
Borda
Prancha
Sem prancha

BRAÇADA COM RESPIRAÇÃO


AULAS:
Fora da água
Borda
Prancha
Sem prancha
Completo

2° Bimestre
Saída.
Mergulho elementar
Virada.
Virada olímpica.

3° Bimestre.
Nado de Costas.     


PERNADA

AULAS:
Fora da água
Borda
Prancha
Sem prancha

BRAÇADA


AULAS:
Fora da água
Borda
Prancha
Sem prancha
Saída, completo, virada.
4° Bimestre.

Nado de Borboleta.
Ondulação.
Pernada com prancha.
Pernada sem prancha.
Braçada.
Nado completo.




Planejamento anual.