sábado, 15 de maio de 2021

TAXONOMIA DE BLOOM.

“A Taxonomia de Bloom contribui para auxiliar os professores na definição daquilo que eles esperam que os alunos saibam, por meio de uma distribuição hierárquica de complexidade” BLOOM, 1983. A taxonomia de Bloom é compreendida como um sistema capaz de fazer um ordenamento e classificação do aprendizado dos alunos. Esse instrumento é resultado do trabalho de uma equipe mundidispilinar, liderada pelo psicólogo e pedagogo Benjamin S. Bloom, na década de 1950. O estudo classificou (por isso taxonomia) a aprendizagem em domínios cognitivos, afetivos e psicomotor. 1. O domínio cognitivo tinha como objetivo categorizar objetivos educacionais e era composto de seis categorias: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. 1.1 Conhecimento: Envolve reconhecer e lembrar de fatos, termos, conceitos básicos ou perguntas sem necessariamente entender o que elas querem dizer. 1.2 Compreensão: Abrange demonstrar um entendimento de fatos e ideias, organizando, comparando, traduzindo, interpretando, descrevendo ideias principais. 1.3 Aplicação: Inclui usar o conhecimento adquirido – resolução de problemas – em situações novas aplicando o que aprendeu. 1.4 Análise: Engloba examinar e dissecar a informação em partes, além de determinar como essas partes se relacionam; identificar motivos ou causas, fazer inferências e encontrar evidências para apoiar generalizações. 1.5 Síntese: Compreende construir uma estrutura ou caminho de elementos diversos. Também faz referência ao ato de juntar partes para formar um todo. 1.6 Avaliação: Envolve apresentar e defender opiniões, fazendo julgamento de valor sobre a informação, a validade das ideias ou qualidade do trabalho baseado em algum critério. 2. O domínio afetivo lida com nossos sentimentos e emoções, incluindo como enfrentamos o entusiasmo, rejeição, encorajamento e outros. Na taxonomia de Bloom, o domínio afetivo encoraja o estudante a não só receber, lembrar e entender a informação, como também a interagir com ela em uma forma pessoal e emocional. Ele é divido em cinco estágios: 2.1 Recepção: Capacidade de tomar consciência das próprias emoções e atitudes. 2.2 Resposta: Aluno participa ativamente no processo de aprendizagem, recebendo e reagindo a estímulos. 2.3 Avaliação: Representa a atribuição de valor à informações e fenômenos. 2.4 Organização: Comparar, relacionar e elaborar todas as informações aprendidas. 2.5 Caracterização: Neste nível é forjada uma crença particular que pode influenciar o comportamento do estudante. 3. Os objetivos do domínio psicomotor representam a mudança de comportamento. Refere-se à agilidade dos alunos em habilidades psicomotoras. Assim como o domínio afetivo também é dividido em cinco subáreas: 3.1 Percepção: O indivíduo toma consciência do mundo exterior pelos sentidos. 3.2 Predisposição: Está fisicamente, mentalmente e emocionalmente preparado. 3.3 Resposta guiada: Quando o aluno é guiado por professores com instruções para realizar tarefas. Aqui entra o processo de tutoria. 3.4 Resposta Mecânica: Processo automatizado que acontece devido à repetição do processo guiado. 3.5 Resposta completa e clara: Capacidade de realizar ações de forma clara e efetiva. Na Taxonomia podemos encontrar o nível de aprendizagem que estamos estimulando de acordo com o objetivo que definimos. Ou melhor: poder definir os objetivos de acordo com o nível de aprendizagem que você pretende estimular. A ideia da pirâmide é que, quanto mais alto é o objetivo, maior é a aprendizagem. Nível 1: MEMORIZAR– Na base da pirâmide os objetivos são para atividades que estimulam o MEMORIZAR, RECONHECER, IDENTIFICAR, DESCREVER. Os conhecidos “decorebas”. Nível 2: COMPREENDER – Estimulam a associação, demonstração, os atos de explicar, esquematizar, relacionar. Na minha visão, os alunos começam a perceberem sua luz, começando a perceber o conhecimento com a sua própria visão. Nível 3- APLICAR: Objetivos voltados a demonstrar, calcular, classificar, utilizar. O estudante começa a mostrar sua luz , unindo o conhecimento teórico com a prática. Nível 4 – . ANALISAR: Aqui começa- se a estimular comparações, atividades para investigar, integrar, categorizar, diferenciar. Os alunos começam a a reconhecer outras luzes e fazer comparações entre elas. Nível 5: AVALIAR. Objetivos voltados aos estímulos de selecionar , justificar, delimitar, defender. Na avaliação, o aluno começa a avaliar outras luzes para melhorar a sua. Nível 6 – CRIAR: Objetivos para criar, desenhar, produzir, idear, inventar. Na criação, o estudante está no topo da aprendizagem e passa a ser disseminador de sua própria luz. De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação do processo ensino-aprendizagem, apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória). A avaliação diagnóstica (analítica) é adequada para o inicio do o período letivo, pois permite conhecer a realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem vai acontecer. O professor tem como principal objetivo verificar o conhecimento prévio de cada aluno, tendo como finalidade de constata os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis de que os estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem. A avaliação formativa (controladora) é aquela que tem como função controlar, devendo ser realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão alcançando os objetivos propostos anteriomente. Esta função da avaliação visa, basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem. A avaliação somativa (classificatória), tem como função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade de ensino. Classificando os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

METODOLOGIA X DIDÁDICA.

A metodologia estabelece as relações entre o novo conhecimento e os que o aprendiz já possui. Possibilita a abordagem do conteúdo a partir de uma referência filosófica e metodológica propriamente dita, valorizando a construção do conhecimento e as relações entre professor e aluno, os objetivos e fins da educação, sem perder de vista o contexto socioeconômico e político. Portanto, a metodologia não pode ser confundida com as técnicas de ensino, pois é muito mais do que isso. Ela supõe o uso das técnicas, mas não se resume só a isso. A opção por uma metodologia tradicional e autoritária ou crítica e questionadora revela a postura política do educador, isto é, a sua visão de mundo, de sociedade, seus valores, enfim como concebe o seu trabalho com o professor e cidadão e a serviço de quem e para quê coloca o seu trabalho. Embora seja tão importante tal opção nem sempre é/está consciente ou clara para o profissional da educação. A Metodologia estuda os métodos de ensino, classificando-os e descrevendo-os sem fazer juízo de valor. A didática é responsável pela organização dos processos que serão desenvolvidos junto ao aprendiz de modo a facilitar a aprendizagem, ou seja, ela prevê o caminho a ser feito para a apresentação, discussão, reflexão e compreensão de um conteúdo. Portanto, a didática implica o planejamento da ação pedagógica. Ela faz um julgamento ou uma crítica do valor dos métodos de ensino. ela envolve reflexão sobre a função social do ensino, os determinantes sócio-econômico-políticos, a relação com os outros campos do saber, enfim, compreender a realidade vivida e os desafios postos para a educação no contexto histórico-social em que se insere a escola, os alunos, os professores, etc. A Didática, por sua vez, faz um julgamento ou uma crítica do valor dos métodos de ensino. Para Luckesi (1987), a didática deve assumir um papel significativo na formação do educador e, dessa forma, não pode reduzir-se e dedicar-se somente ao ensino de meios e mecanismos para se desenvolver o processo de ensino-aprendizagem, e sim, deve ser um modo crítico de desenvolver uma prática educativa forjadora de um projeto histórico, que não será feito tão somente pelo educador, mas, por ele conjuntamente com o educando e outros membros dos diversos setores da sociedade. Conclui-se que a Metodologia nos dá juízos de realidade, e a Didática nos dá juízos de valor. Juízos de realidade são juízos descritivos e constitativos. Exemplos: • Dois mais dois são quatro. • Acham-se presentes na sala 50 alunos. Juízos de valor são juízos que estabelecem valores ou normas. Exemplos: • A democracia é a melhor forma de governo. • Os velhos merecem nosso respeito. A partir dessa diferenciação, podemos inferir que podemos ser metodologistas sem sermos didáticos, mas não podemos ser didáticos sem sermos metodologistas, pois não podemos julgar sem conhecer.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

FORA TITE

Mais uma vez Tite equívocos na convocação. Goleiro Alison não está num bom momento. Levaria Diego Alves do Flamengo. Danilo na Lateral direita, como assim? E o Rafinha? Paquetá e Ewerton Ribeir, piada isso? Cadê o Jerson e Claudinho? Gabriel Jesus e Vinícius Júnior, tô passada... Guilherme Arana é melhor que Renan Lody.

terça-feira, 11 de maio de 2021

PROJETO DE LEITURA.

Secretaria Executiva de Ensino Médio e Educação Profissional - Sexec Coordenadoria de Protagonismo Estudantil - Copes Projeto: Gaivotas Literárias do Ceará. Candidata a Bolsista: Mariane Bandeira Girão. Duração: Sete meses. Nível da Bolsa: Bolsa de Extensão Tecnológica de Nível VI. “Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza. (BNCC, Linguagens e suas Tecnologias para o Ensino Médio, p. 490)”. INTRODUÇÃO. O projeto de leitura que tem como título, “PROJETO GAIVOTAS LITERÁRIAS DO CEARÁ”, tem a intenção de contribuir para a formação de alunos leitores críticos e participativos, capazes de interagirem em sua realidade na condição de cidadãos conscientes. Visa também contribuir com o desenvolvimento integral dos alunos. Ciente do seu papel institucional em promover e garantir a equidade de condições, a pretensão é colaborar como uma rede de apoio que acolhe alunos e educadores, fortalecendo o pilar de protagonismo estudantil, auxiliando no desenvolvimento de habilidades socioemocionais de leitura e de escrita. Tais habilidades podem ser aprendidas e aperfeiçoadas todos os dias. Envolver os alunos cada vez mais no universo da leitura, de uma forma prazerosa, requer muita disposição e compromisso por parte daqueles que desejam construir uma sociedade mais justa, humana e solidária. Estimular alguém a ler exige esforço, requer parcerias e compromisso sério por parte de todos os envolvidos no processo educacional. Por isso, tal projeto exigirá engajamento profundo de professores, alunos e pais. Para buscar uma ampliação do letramento dos alunos participantes, devemos propor diferentes oficinas de leitura e produção de textos, as quais são potencializadas por contarem com a presença de educadores sociais que auxiliará a ação pedagógica dos professores, uma vez que é possível fornecer um atendimento mais individualizado e focado nas maiores dificuldades encontradas. Um dos grandes desafios para manter um projeto atuante e forte é manter a organização e o cronograma a serem cumpridos. Por isso, é muito importante que todos saibam o que cabe a cada um deve fazer dentro do que lhe cabe, afinal, ele deve ser o TRABALHO COLETIVO. Explicar aos estudantes sobre como o projeto é organizado é umas das maneiras de ajuda-los a entender como de dará o funcionamento. Dividir as funções de cada um dos participantes a partir as especialidades, as atividades e deixam de ser só uma tarefa e passa ser mais lúdica. De todos os participantes são exigidas ações diferentes e compartilhamento de informações tornando-o muito mais eficiente e eficaz. PROTAGONISMO ESTUDANTIL. O Protagonismo Estudantil é uma ação de intervenção no contexto social para direcionar para uma resposta a problemas reais onde o jovem é sempre o ator principal. É um tipo valorativo de educação para a cidadania não pelo discurso das palavras, mas pelo curso dos acontecimentos. É transmitir uma mensagem da cidadania criando acontecimentos, onde o jovem ocupa uma posição de centralidade. Quando nos encontramos no papel de protagonistas vivenciamos a transformação do outro e do mundo a nossa volta através de bons exemplos. Com isso é possível concretizar Projetos de Vidas quando fazemos as escolhas certas. A mais básica de todas as maneiras de ser protagonista na vida é desenvolver a atitude de se colocar no mundo como sendo parte da solução dos problemas que existem, tanto daqueles que estão ao nosso redor como longe da gente, não importa. O que importa aqui é “se importar” com as coisas que acontecem e que exigem soluções. Um protagonista acredita que pode fazer parte das soluções, o que não significa que ele vá ter soluções para tudo. Nos Anos Finais, os três eixos são: competência pessoal (aspectos que possibilitarão o encontro do estudante consigo mesmo), competência social (aborda questões referentes ao convívio em grupo e ao compromisso com o coletivo), competência produtiva (põe em ação o que o estudante sabe e é capaz de fazer) e uma aula para desenvolvimento dos Clubes de Protagonismo. Os profissionais da escola que ficam responsáveis por realizar encontros periódicos com os Alunos Líderes, orientando-os em todas as atividades propostas, de acordo com a metodologia do Impulsiona. Não precisam ser necessariamente professores, mas precisam ter perfil de facilitadores. Cada escola deve ter, no mínimo, um Orientador de Alunos Líderes para que seja possível estimular o protagonismo juvenil. JUSTIFUCATIVA. A tecnologia, as redes sociais, acesso restrito à leitura atualidade e familiar e à falta de incentivo vêm afastando cada vez mais os nossos alunos do ato de leitura. Isso traz consequências no âmbito escolar e fora dela. Haja vista que os processos seletivos estão exigindo mais do candidato. Vocabulário precário, erros ortográficos, dificuldade de compreensão, poucas produções significativas dos alunos e conhecimentos restritos aos conteúdos escolares e de práticas sociais deixam cada vez mais distante o aluno na corrida para o ingresso no ensino superior e no mercado de trabalho. A leitura é um requisito muito importante para emancipação social. Desenvolve um pensamento crítico e promoção da cidadania. Diante desse cenário, é dever das instituições de ensino juntamente com pais, professores e equipe pedagógica propiciar aos nossos educandos momentos que possam despertar neles a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o instrumento chave para alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realizações. Pensando nisso a BASE COMUM CURRICULAR propõe um desafio afim de atender às necessidades de formação geral, indispensáveis ao exercício da cidadania e à inserção no mundo do trabalho, e responder à diversidade de expectativas dos jovens quanto à sua formação, a escola que acolhe as juventudes tem de estar comprometida com a educação integral dos estudantes e com a construção de seu projeto de vida Será uma missão quase impossível o jovem pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar e posicionar-se sem que ele tenha o domínio da leitura. Diante dessa realidade não tenho dúvida de que o projeto “PROJETO GAIVOTAS LITERÁRIAS” contará com o apoio de todos os que estão envolvidos no contexto educacional e contribuirá com o desenvolvimento e autonomia do aluno. OBJETIVO GERAL: Formar leitores fruidores para que a função utilitária da literatura e da arte em geral possa dar lugar à sua dimensão humanizadora, transformadora e mobilizadora, bem como, desenvolver habilidades relacionadas à leitura, interpretação e produção de texto estimulando no educando o gosto pela leitura e escrita, ampliando o conhecimento linguístico e cultural dos mesmos, no intuito de proporcionar aos nossos alunos uma visão crítica e contextualizada dos assuntos adquiridos dentro e fora da sala de aula. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Melhorar a escrita e a leitura dos alunos. Ampliar o contato entre o jovem e o livro e aos demais meios de conhecimento. Estimulando o hábito diário da leitura. Enriquecer o vocabulário. Despertar o interesse e o gosto pela leitura e escrita estimulando o hábito diário da leitura. Conhecer e identificar gêneros textuais e literários diversos, possibilitando ao alunado a aquisição de competências leitoras. Elencar a leitura com aspectos da realidade. Propor atividades interdisciplinares, dialogando com as mais diversas áreas do conhecimento. Divulgar e criar campanhas para estimular a doação de livros. Relacionar textos e ilustrações, manifestando sentimentos, experiências, ideias e opiniões. Dar autonomia aos estudantes para que ele possa construir critérios próprios para na sua apresentação. Desenvolver o senso crítico a partir dos livros lidos e relidos. Preencher fichas propostas baseadas na análise linguística de textos, livros e obras escolhidos. Compreender a intenção, o ponto de vista de quem escreve fazendo uma leitura crítica, reconstruindo o sentido, segundo suas vivências, ampliando sua visão de mundo. PÚBLICO-ALVO O Programa atende escolas do Ensino Médio da Rede Pública Estadual distribuídas entre as Crede/Sefor, atendendo em média 60 mil (sessenta mil) estudantes. DURAÇÃO: Junho à Dezembro/2021. ESTRATÉGIAS: Leitura em grupo e individualmente, durante 50 minutos por semana, em sala de aula e pelo menos um livro bimestralmente; Leitura dramatizada de capítulos de um livro ou um texto; Leituras de gêneros como: contos, causos, poemas, crônicas, romances, jornais, revistas, história em quadrinhos e outros; Produção de diversos gêneros textuais e de murais para divulgação dos livros lidos pelos alunos para compor o livro através do concurso “Lembranças da Leitura”. Pesquisa de bibliografias de autores da Literatura Brasileira; Empréstimo de livros; Roda de Leituras; Atividade oral para o aluno expor sobre a obra que leu e recomendar ou não sua leitura aos colegas; Apresentações das atividades propostas; RECURSOS: Obras literárias, jornais, revistas, vídeos, textos didáticos, internet, Redes sociais (Facebook e Instagram); Vídeos; WhatsApp. CRONOGRAMA: JUNHO. MÊS JUNINO. 01/06/21 a 04/06/21 - Apresentação da proposta de trabalho para os alunos e organização do grupo de leitores. 07/06/21 a 11/06/21 - Início e trabalho dos trabalhos com os grupos de leitores. Proposta: Como o mês de junho tem uma data para o dia da liberdade de imprensa. Pedir aos alunos para discorrer sobre o papel da imprensa nessa pandemia, ou seja, produzir um texto argumentativo. Criar uma propaganda incentivando o uso das máscaras , higiene das mãos e não aglomerar. Tendo como eixos a função de linguagem conativa e apelativa. Sugestão de uma leitura reflexiva: Blog Literatércia. Texto: Ficar consigo. 14/06/21 a 18/07/21 – Semana da Crônica. A crônica é um gênero que ocupa o espaço do entretenimento, da reflexão mais leve. É colocada como uma pausa para o leitor, fatigado de textos mais densos. Nas revistas, por exemplo, em geral é estampada na última página. Ao escrever, os cronistas buscam emocionar e envolver seus leitores, convidando-os a refletir, de modo sutil, sobre situações do cotidiano, vistas por meio de olhares irônicos, sérios ou poéticos, mas sempre agudos e atentos. O educador enviará as imagens a seguir para os alunos e solicitará que cada um selecione a fotografia desejada, observe detalhes da imagem e, antes de escrever uma crônica sobre a cena escolhida, faça um arquivo rascunho que contenha os direcionamentos: a) A crônica será de abordagem: ( ) informativa, ( ) literária ou ( ) híbrida. b) É necessário o uso de um narrador ou interventor reflexivo (escritor implícito) que “fotografa” e/ ou reflete sobre o que é narrado? c) Quem são os personagens? Qual tipo de conflito ou progressão narrativa eles podem desencadear? d) Que tipo de interação os personagens estabelecem com o espaço no qual eles estão inseridos? e) Qual seria o possível desfecho para a crônica? Fotos disponíveis em: Sebastião Salgado Disponível em: . Acesso em: 20 de abril de 2012. Boris Kossoy Disponível em: Disponível em: 20 de abril de 2012. Cartier-Bresson Disponível em Acesso em 20 de abril de 2012. 21/06/21 a 25/06/21 – Semana Junina. As festas juninas são vistas como oportunidade de criar vínculos entre a escola e a comunidade e passear pela diversidade cultural do nosso país. Em tempos de pandemia, os educadores podem usar os recursos digitais para não deixar a data passar sem celebração e aprendizado. Montar um mosaico das diferentes festas e comidas típicas nosso Brasil consumido nesse período. Os educadores podem montar um grupo para que os estudantes compartilhem as fotos no WhatsApp. Outra opção é pedir para que as crianças criem uma caixinha de memórias para montar um mural de experiências, no período pós-pandemia. 28/06/21 a 30/06/21 – Fechamento do mês. Conversa com os alunos com temas relacionados a junho e avaliação por parte do Educador. JULHO: MÊS OLÍMPICO. 01/07/21 a 09/07/21- Fazer uma reportagem sobre um esporte olímpico. Sugestões de leitura: CARTAS A UM JOVEM ATLETA, ASTERIX NOS JOGOS OLÍMPICOS, UM SONHO POSSÍVEL: DA OBESIDADE A MARATONA. 12/07/21 a 16/07/21- Semana das Funções de Linguagem. Preenchimento de quadro “Elementos da comunicação/Funções da linguagem” Cada ato de comunicação formalizado em textos dos mais diversos gêneros (carta, notícia, romance, poema, debate, entre outros) tem objetivos diferentes um do outro. Assim, utilizamos recursos diferentes (por exemplo, pronomes e verbos em 1ª ou 3ª pessoa, verbos no imperativo, mais adjetivos, mais dados etc.) que acabam por evidenciar um ou outro elemento da comunicação. Junto com os colegas de turma e o professor. 19/07/21 a 23/07/21- Semana das Figuras de Linguagens. Vamos apresentar as figuras de linguagem mais comuns lançando questões problematizadoras. a) Você já conseguiu convencer alguém de algo só porque mudou o jeito de falar? Como? b) De que forma você costuma dar ênfase a uma palavra em textos? Apresentar imagens para testar conhecimentos prévios sobre as figuras de linguagem. 26/07/21 a 30/07/21- Fechamento do mês. Conversa com os alunos com temas relacionados a julho e avaliação por parte do Educador. AGOSTO: MÊS DO FOLCLORE. 02/08/21 a 06/08/21. Semana do Trovadorismo. Sugestão 1: Analisar as seguintes cantigas trovadorescas: “Ondas do Mar de Vigo”, de Martin Codax; “Cantiga da Ribeirinha”, de Paio Soares de Taveirós; “Dona Feia”, de Jean Garcia de Guilhada e, uma cantiga sem nome, de Pero da Ponte e Ai flores de do verde pino, Dom Dinis, Ai flores de do verde pino (Versão em português moderno) e comparar com músicas atuais como: Alguém que te faz sorrir (Fresno) Me namora (Natiruts) Sugestões de Leitura. https://www.portugues.com.br/literatura/trovadorismo.html https://conversadeportugues.com.br/2015/05/trovadorismo-a-atividade-dos-alunos/ https://conversadeportugues.com.br/2019/08/trovadorismo-atividade/ Sugestão 2: Fazer uma resenha do filme Coração de Cavaleiro. https://www.youtube.com/watch?v=QOhVw-lmsVw&list=PLyypSuC_vAeVH-XEsXScbM26Un7Mm4vWu 09/08/21 a 13/08/21. Semana do Classicismo. Sugerir uma poesia abaixo para cada aluno, Pra que juntos façam a leitura do mesmo e a partir disso apresentar um breve esboço da vida do autor e contextualizar o momento histórico vivido pela nação portuguesa. Leitura do poema “Amor é fogo que arde sem ver”, estabelecendo relação entre o poema de Camões e os textos de Corintios 13 e a música da Legião Urbana- Monte Castelo. Após ouvir a música o professor deve questionar os alunos se esses já ouviram ou leram alguma definição parecida do “amor”, em seguida apresentar o poema de Camões e pedir para que verifiquem as semelhanças entre os três textos. Esse é um momento que o professor deve também explicar sobre a lírica de Camões, falando sobre medida velha e medida nova presente em suas poesias. 16/08/21 a 20/08/21. Semana do Humanismo. A atividade propõe que os alunos façam a leitura de um dos textos mais interessantes do Humanismo: Auto da Lusitânia Os alunos lerão os comentários sobre a peça Auto da Lusitânia e, em seguida, um fragmento denominado "Todo Mundo e Ninguém". http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/a/auto_da_lusitania O Educador deverá solicitar aos estudantes que façam a leitura do texto em grupos de quatro alunos, uma vez que quatro são os personagens da peça: NINGUÉM, TODO O MUNDO, DINATO, BELZEBU, procurando evidenciar temas ligados à verdade, à cobiça, à vaidade, à virtude e à honra dos homens. Representada pela primeira vez em 1532, como parte de uma peça maior, chamada Auto da Lusitânia (no século XVI, chama-se auto ao drama ou comédia teatral), a obra é de autoria do criador do teatro português, Gil Vicente. 23/08/21 a 27/08/21- Semana do Folclore. O Educador sugere aos alunos a realizaram o registro de mitos e lendas e criar sua própria lenda. 28/08/21 a 30/08/21 - Fechamento do mês. Conversa com os alunos com temas relacionados a agosto e avaliação por parte do Educador. SETEMBRO: MÊS DA INDEPENDÊNCIA E SETEMBRO AMARELO. 01/09/21 a 05/09/21- Semana da Amazônia. Produzir um texto argumentativo com temas sugeridos pelo educador. a) Populações tradicionais na Amazônia; b) Avanço da fronteira agrícola na Amazônia; c) Impactos das hidrelétricas na bacia amazônica; d) Expansão da Soja e o desmatamento; e) Valorização e desvalorização dos recursos naturais da Amazônia; f) A questão cultural nas pequenas cidades da Amazônia; g) O legado deixado por Chico Mendes para Amazônia; Professor(a), deixe livre também para algum tema que partir dos alunos. Os elementos que deverão conter na produção: a- Tema - sugeridos na aula anterior; b- Título; c- Introdução/Justificativa - aqui os grupos irão expressar o motivo da escolha do tema e fazer uma abordagem geral das problemáticas envolvendo o tema; d- Desenvolvimento - aqui os grupos irão expor fragmentos levantados na pesquisa; e- Considerações finais - nesse momento os grupos tentarão colocar suas percepções sobre o tema, de acordo com o estudado durante as aulas; f- Referências - todo o material utilizado para a confecção do texto (livros, sites, etc.) os alunos terão que discriminá-los aqui. FLORESTA AMAZÔNICA. Disponível em: , acesso em: 24 Ago. 2012. 06/09/21 a 10/09/21- Semana da Independência e Quinhentismo. Explicar o que foi o projeto colonial português e como a literatura de catequese atuava na conversão dos gentios. Compreender o desenvolvimento do capitalismo mercantil, impulsionado pelo processo de expansão marítima europeia. É a época das grandes navegações empreendidas pelos países europeus durante os séculos XV e XVI. Entender o marco inicial no Brasil A Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em maio de 1500 ao rei de Portugal, Dom Manuel I, o Venturoso, é o primeiro documento escrito no Brasil, embora tenha vindo a público apenas em 1817. Entender a literatura de informação, que documenta tecnicamente aspectos geográficos, políticos e culturais do país recém-descoberto, é uma das duas vertentes da literatura colonial. Sugerir que os alunos escrevam uma carta ao presidente discorrendo como eles enxergam o Brasil de hoje. 13/09/21 a 17/09/21. Semana do Barroco. Pesquisar as obras barrocas no Brasil, escolher uma obra e fazer uma descrição. Fontes de Pesquisas: https://laart.art.br/blog/arquitetura-barroca-no-brasil/ https://www.passeidireto.com/arquivo/60581085/arte-barroca-caracteristicas-pintura-e-arquitetura 20/09/21 a 24/09/20- Semana do Setembro amarelo. Prevenção ao suicídio. Estimular a percepção do suicídio como forma de findar o sofrimento pode estar atrelada a outras adversidades enfrentadas pelo jovem, seja dentro, seja fora da escola. Questões como bullying e cyberbullying, depressão, relações familiares conturbadas, entre outras, podem estar na raiz do problema. Os educadores podem criar situações que estimulem os estudantes a combater processos de estigma e discriminação relacionados ao assunto. Nesse sentido, cabe priorizar o diálogo e mostrar que a solução não está em ignorar os momentos difíceis. Rodas de conversa e debates. Essas atividades podem dar maior oportunidade de diálogo para os jovens dizerem o que pensam sobre o tema, discutirem suas ideias e tirarem dúvidas. Pedir aos participantes para criarem uma campanha de prevenção ao suicídio. Sugestões de filmes: As Vantagens de Ser Invisível – Stephen Chbosky (2007) A Redoma de Vidro – Sylvia Plath (1963) Uma História Meio Que Engraçada – Ned Vizzini (2007) • Divertida Mente (2016) https://escoladainteligencia.com.br/blog/setembro-amarelo-como-abordar-o-tema-na-escola/ https://brasilescola.uol.com.br/saude/setembro-amarelo.htm 27/09/21 a 30/09/21. Fechamento do mês. Conversa com os alunos com temas relacionados a setembro e avaliação por parte do Educador. OUTUBRO. MÊS DO ROMANTISMO E REALISMO. 04/10/21 a 08/10/21- Semana do Romantismo. O professor propõe a cada aluno palavras e a partir delas criem um poema com características do Romantismo. Sugestão de palavras: amor, morte, separação, alegria, dor, vida, carinho, saudade, ventura, etc. Os alunos deverão entregar à professora para correção. Após a correção, os textos serão devolvidos aos alunos para que eles se preparem para declamação em sala de aula. O professor deverá destinar uma aula para a apresentação das declamações. 11/10/21 a 15/10/21- Semana de José de Alencar. Divida a turma em grupos. Cada um se encarregará de ler uma obra previamente selecionada. Peça para que os grupos, à medida que forem lendo a obra, façam anotações sobre o perfil psicológico e características físicas de cada personagem narrada. Eis os livros: . Senhora . Lucíola . Iracema . Encarnação . O Guarani Sugestão de pesquisa: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9290 Os livros estão disponíveis no site Domínio Público. 18/10/21 a 22/10/21- Semana do Realismo. Teatro - Os problemas do cotidiano ocupam os palcos. O herói romântico é substituído por personagens do dia-a-dia e a linguagem passa a ser coloquial. Entre os principais autores estão romancistas realistas, como Machado de Assis, que escreve Quase Ministro, e alguns românticos, Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), com Luxo e Vaidade. Outros nomes de peso são Artur de Azevedo (1855-1908), criador de comédias e operetas como A Capital Federal e O Dote e Quintino autor de Bocaiúva. Quando o Realismo se dedica à análise social mais vigorosa de grupos marginalizados com os homossexuais, os moradores de cortiços, a natureza animal do homem, as taras psicológicas, tem-se o Naturalismo, assunto da próxima unidade. Texto adaptado de: http://www.algosobre.com.br/literatura/realismo.html 25/10/21 a 29/10/21- Fechamento do mês. Conversa com os alunos com temas relacionados a outubro e avaliação por parte do Educador. NOVEMBRO. Realismo/Naturalismo e Modernimo. 01/11/21 a 05/11/21- Semana Machado de Assis. SUGESTÃO 1: APONTAR AS LEITURAS POSSÍVEIS QUE O OLHAR CONTEMPORÂNEO PRODUZ SOBRE A MULHER, A PARTIR DA LEITURA DOS CONTOS: “PAI CONTRA MÃE” E A “CARTOMANTE”. SUGESTÃO 2.: Referindo-se a traição de Capitu ou a Loucura de Bentinho. 08/11/21 a 12/11/21- Semana do Naturalismo. Atividade 1. Sugestões de Livros. O Cortiço Casa de Pensão. Atividade 2. Os alunos assistirão a algumas cenas do filme Germinal, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=n9TfD3qCwOg&feature=related Atividade 2. Antes de os alunos assistirem ao filme, o professor deverá entregar o roteiro sugerido abaixo para que após o filme, possam resolver as questões propostas. Roteiro para discussão do filme

domingo, 9 de maio de 2021

PERFIS FEMININOS DA LITERATURA BRASILEIRA.

No mundo fictício da nossa literatura, a mulher apresenta-se sempre multifacetada, versátil e controvérsia. Assim, a identidade feminina foi sendo construída e desconstruída nas teias dos mais variados romances, perpetuando ou destruindo preconceitos e estereótipos, promovendo então, uma leitura clara da cultura brasileira, seja através do viés social, familiar ou religioso, os quais podemos analisar, neste trabalho, através dos olhares masculinos de José de Alencar e de Machado de Assis. Percebe-se uma estabilização do imaginário que hierarquizou os valores masculinos e inscreveu às mulheres a resignação e a passividade diante da opressão social e da familiar, de estruturas profundamente patriarcais, e em outros momentos, criou um perfil feminino com caracteres baseados na coragem, na força, na inteligência, na astúcia, e na dissimulação, entre outros caracteres intrigantes, retratando assim, uma mulher prática, com personalidade forte e marcante. Muitos autores escreveram sobre as mulheres e para as mulheres. Cada autor por meio de seus personagens tentou traçar um perfil de mulher enfatizando enfoques diferentes. Criaram donzelas, cortesãs, mulheres urbanas republicanas; orgulhosas ou tímidas, calculistas ou levianas, singelas ou complexas, entre tantas outras. Da obra de Aluízio Azevedo - O Cortiço Rita Baiana é um dos personagens mais notáveis da literatura brasileira. Filha do realismo naturalista, é escrita com uma riqueza de detalhes visuais e sensoriais incríveis. Forte, apaixonada e politicamente incorreta, é absolutamente impossível não adorá-la. Sedutora e consciente de seus encantos, é maliciosa e faminta de vida, um diabo de saias. É sem dúvidas, a alma de O Cortiço, de Aluízio de Azevedo, embora não seja a protagonista. Ela não aparece desde o começo e nem está presente no fim, mas rouba a cena em sua aparição fulminante. Escrita em 1890, é uma mulher a frente de seu tempo. Ama a quem lhe aprouver, da forma que melhor lhe parecer. É deliciosamente livre e despida de amarras e preconceitos, é como a maioria de nós queria ser. É mulata decidida e generosa que enfrenta a vida de peito aberto, disposta a sofrer e gozar com a mesma intensidade. Fiel aos seus gostos e às suas paixões, a elas se entrega por inteiro. Da obra de Graciliano Ramos - Vidas secas. Sinhá Vitória, uma retirante que cuidava dos filhos, uma mulher forte, segura as rédeas na hora de partir e na hora de ficar, é aquela que indica com um simples gesto o caminho por onde a família deveria seguir. Mesmo com toda a dor e toda a miséria, ainda possui um imaginário povoado de sonhos, imagens, fantasias. Da obra de Guimarães Rosa - A Escrava Isaura. Isaura, a heroína escrava, branca, pura, virginal, possui um caráter nobre e demonstra “conhecer o seu lugar”: do princípio ao fim, suporta conformada a perseguição de Leôncio, as propostas de Henrique, as desconfianças de Malvina, sem jamais se revoltar. Permanece emocionalmente escrava, mesmo tendo sido educada como uma dama da sociedade. Tem escrúpulos de passar por branca livre, acha-se indigna do amor de Álvaro e termina como a própria imagem da “virtude recompensada”. José de Alencar cria sob a optica de pessoa bem nascida, com profundas raízes na aristocracia, portanto ele se dirigiu às mulheres, seguindo a ideologia patriarcal oitocentista, que diferenciava sua conduta diferente da dos homens a fim de enaltecer as qualidades femininas. O autor escrevia sobre diversos temas, levantando um panorama social e histórico do Brasil de maneira magistral, sempre abordou temas polêmicos e que levassem à reflexão, indo muito além de sua época, tornando-se sempre atual nos assuntos do cotidiano. Da obra de José de Alencar - Lucíola Lúcia tinha como característica principal a contradição. Coexistem nela duas pessoas: Maria da Glória - a menina inocente, ingênua, digna, simples e um verdadeiro anjo; Lúcia - a cortesã depravada, excêntrica, rejeita o amor e é um verdadeiro demônio. Seus traços físicos: cabelos e olhos pretos, a pele partida. Uma dualidade de caráter, ora anjo, um ideal de beleza, romântica; ora demônio, uma cortesã. Em "Lucíola" se encontra sutileza de vidas a um fino entendedor da sensibilidade feminina. Da obra de José de Alencar - Diva A personagem central do romance de José de Alencar, Emília, a jovem mimada de família de classe alta, filha de um rico capitalista do Rio de Janeiro. Vive uma busca incansável por um marido mais interessado em amor do que em dinheiro. Da obra de José de Alencar - Senhora Aurélia Camargo é idealizada como uma rainha, como uma heroína romântica, pelo narrador. A protagonista do romance, uma jovem mulher dividida entre o amor e o ódio, o desejo e o desprezo pelo homem que ama. Moça pobre. É decente e apaixonada por Fernando Seixas. A decepção amorosa transforma-a numa mulher vingativa e fria, mas que não consegue disfarçar seu verdadeiro sentimento por Seixas. Seu comportamento é típico de uma esquizofrênica, já que se vê dividida entre sentimentos contraditórios até o final do romance. O amor parece ser sua salvação, redimindo-a de perder o homem que ama por causa de seu orgulho. De personalidade forte, carregada de sentimentalismo romântico. Daí sua contradição, sua personalidade marcada por extremos psíquicos: dá maior valor aos sentimentos, mas vale-se do dinheiro para atingir seu objetivo de obter o grande amor de sua vida, Fernando Seixas.

ATIVIDADE FÍISICA, IMUNIDADE E A COVID-19.

A pandemia do coronavírus trouxe a discussão e a preocupação das pessoas em melhorar a imunidade significativamente do organismo. Mas será que tem como realmente deixá-lo mais forte? Os exercícios físicos têm relação direta com a imunidade. No entanto, o que pouca gente sabe é que eles podem nos proteger ou nos deixar mais suscetíveis a certas enfermidades. Isso acontece porque estimula a produção das citocinas, substâncias que podem agir a favor de um mecanismo pró-inflamatório ou desencadear uma resposta anti-inflamatória. O exercício regular, e sem excessos, tem participação nessa produção, resultando em vantagens para o organismo. Pesquisas atuais sugerem que a prática regular de exercícios físicos pode estar associada à redução de hospitalização por covid-19. Porém Estudos recentes sugerem que a prática regular de exercícios físicos pode estar associada à redução de hospitalização por covid-19. Os estudos manifestam que o fato de os pacientes terem o hábito de se exercitar regularmente antes da internação não foi determinante para o melhor enfrentamento da doença. Os campeonatos de futebol foram disputados em meio à pandemia. Muitos jogadores se infectaram, ficaram de 10 a 15 dias em quarentena, voltando a jogar logo depois do período de isolamento. A maioria dos infectados permaneceu assintomática ou apresentou casos leves da doença. "Pela condição fisiológica desses atletas de alto rendimento, é certo que eles agravam menos. No entanto, queremos entender se todos eles passam ilesos, sem sequelas, pela COVID-19", mas isso não quer dizer que esses atletas não possam desenvolver a forma grave.