domingo, 21 de julho de 2013

O USO DE ESTEIRAS ERGOMÉTRICAS É EFICAZ PARA GASTO CALÓRICO?



Caminhar e correr numa esteira ergométrica são exercícios muito utilizados em programas de controle do peso corporal e de redução dos fatores de risco de doenças coronárias.
Em um programa de emagrecimento, pode-se alterar o balanço energético através da redução do consumo calórico, do aumento do gasto calórico ou por ambos.
O consumo calórico pode ser avaliado por meio do hábito alimentar, usando  diários alimentares ou listas de checagem de alimentos. A interpretação destas informações permite uma prescrição correta da ingestão alimentar.
O gasto energético diário pode ser determinado pela taxa metabólica basal (60% a 70%), pelo efeito térmico dos alimentos (10%) e pelo gasto de energia  com atividade física. A atividade física corresponde cerca de 20 a 30% do gasto energético total em um indivíduo adulto e representa um componente capaz de ser facilmente manipulado. Ou seja, podemos aumentar de forma significativa o nosso gasto calórico diário com o aumento da atividade física.
A prescrição de exercícios numa esteira ergométrica, além de sua intensidade e duração, em alguns casos também requer a quantificação do gasto calórico por ela provocado.
Quando o objetivo da prática da caminhada ou corrida numa esteira é a redução do peso corporal, o gasto energético é um parâmetro importante a ser utilizado na aplicação dos programas de emagrecimento. Seu conhecimento em diferentes velocidades é útil para as pessoas que utilizam estas formas comuns de exercícios nestes programas.
Uma caloria é uma unidade de medida definida como a quantidade de calor necessária para elevar atemperatura de 1 grama de água em 1 grau Celsius. O termo Kcal (quilocaloria) é comumente empregado para expressar o gasto e o valor calórico dos alimentos. 1 kcal seria o mesmo que 1000 calorias.
American College of Sports Medicine sugere entre 150 a 250 minutos semanais de exercícios com um gasto calórico equivalente a 1200 a 2000 kcal/semana para impedir ganho de peso corporal superior a 3% em adultos. Esta recomendação ainda é capaz de promover uma modesta perda de peso em alguns indivíduos.
Portanto para perdas de peso mais significativas faz-se necessário o aumento deste tempo de exercício ou mesmo da intensidade para promover um gasto calórico semanal superior.
A maioria das esteiras ergométricas encontradas no mercado apresenta contadores de calorias embutidos em seus painéis de controle. É comum encontrarmos nas academias pessoas utilizando estes contadores como referência no intuito de quantificar os seus gastos calóricos. Portanto, os valores apresentados por estes contadores são imprecisos para a maioria das pessoas.
Abaixo veremos algumas informações para quem faz uso destas esteiras. Citamos as esteiras ergométricas, mas estas informações também servem para quem faz uso de outros aparelhos que possuem contadores calóricos (elípticos, bicicletas ergométricas ou até mesmo monitores cardíacos).
Características individuais
Estimar o valor calórico de um exercício é muito difícil porque isto depende das características individuais. Para estimar corretamente o gasto calórico, fatores como o sexo, idade, peso e altura corporais, massa corporal magra e nível de aptidão física devem ser considerados.
As esteiras ergométricas presentes no mercado raramente levam estes fatores em consideração ou permitem a inserção apenas de algumas variáveis, insuficientes para uma estimativa precisa. Se a esteira na qual você exercita não permite a adição destas variáveis provavelmente a estimativa do gasto calórico feito por ela apresenta muitas limitações.
As esteiras ergométricas utilizam um perfil padrão que geralmente é de um homem jovem que pesa em torno de 75kg. Se você pesa menos que isto, possivelmente estará superestimando seu gasto calórico e se pesa acima disto, possivelmente poderá subestimar seu gasto calórico durante o exercício.
Outro exemplo é o de mulher obesa que utiliza a estimativa dada pela esteira. Possivelmente ela também obterá uma informação bastante imprecisa de seu gasto calórico. Enfim, qualquer pessoa que foge da característica padrão da esteira não conseguirá obter informações precisas de seu gasto calórico durante o exercício.
Eficiência do movimento
A eficiência do movimento de corrida ou caminhada está diretamente relacionada com o gasto calórico produzido durante o exercício.
A eficiência do movimento pode ser descrita como a facilidade com que o corpo utiliza calorias para realizar trabalho. Alguém que é altamente eficiente seria capaz de fazer mais exercício usando menos calorias. No caso da corrida, chamamos esta eficiência de economia de corrida.
Há muitos fatores que interferem na eficiência do exercício que provavelmente irão fazer com que a estimativa do gasto calórico apresentado pela esteira esteja totalmente equivocada. Dentre estes fatores podemos citar:
  • Tipo de fibra muscular – as fibras de contração lenta são mais eficientes do que as fibras de contração rápida. Ou seja, elas apresentam uma capacidade de trabalho com uma maior economia de energia em comparação com as fibras de contração rápida. Desta forma, sua eficiência e consequentemente a quantidade de calorias gastas por você durante o exercício vai depender de sua disposição genética e de sua história de treinamento. Afinal, nossas fibras são plásticas e podem adquirir características conforme os treinamentos no quais somos submetidos.
  • Técnica de exercício – uma técnica de corrida aprimorada reduz movimentos corporais desnecessários e aumenta a eficiência. Isto é bem evidente na corrida, onde uma técnica bem desenvolvida permite uma maior eficiência e consequentemente uma melhor economia calórica.
Por exemplo. Se colocarmos dois sujeitos, um atleta e outro sedentário para correrem a mesma distância em velocidades semelhantes, o atleta iria cumprir sua tarefa gastando menos calorias.
Outro exemplo que ilustra este conceito é quando um sujeito que não tem o hábito de caminhar em esteira, caminha segurando no corrimão na lateral da esteira. Isto tornará sua caminhada mais fácil e de certa forma mais eficiente. Porém, a esteira é incapaz de ajustar seu contador calórico para este detalhe.
  • Nível de condicionamento físico – como dito anteriormente, indivíduos mais aptos executam uma determinada tarefa com maior eficiência e consequentemente com maior economia calórica. Este fator está relacionando a outros comportamentos fisiológicos que são otimizados, como a facilidade na regulação da temperatura corporal (altas taxas de temperatura central prejudicam o desempenho na corrida), melhor distribuição do débito cardíaco e na remoção de resíduos metabólicos.
Muitos irão questionar: se a melhoria da eficiência e da aptidão física faz com que o gasto calórico seja reduzido numa mesma tarefa, então, se quero emagrecer não é interessante a melhoria da minha aptidão?
Aumentar a eficiência necessariamente não representa uma coisa ruim para a perda de gordura. O aumento na eficiência também vem com um aumento da sua capacidade em exercitar. Exercícios mais eficientes podem lhe proporcionar a execução de exercícios mais intensos e mais difíceis de serem realizados e consequentemente lhe proporcionarem gastos calóricos mais intensos.
Outra questão que devemos salientar é que a eficiência do exercício diminui à medida que a taxa de trabalho aumenta. Existe uma relação curvilínea entre a taxa de trabalho e o gasto energético. Um sujeito altamente eficiente consegue gerar uma maior produção de potência em qualquer taxa de gasto energético. Em outras palavras, um sujeito eficiente consegue melhorar seu desempenho na corrida aumentando a produção de potência para determinada quantidade de energia utilizada.
Isso vai de encontro às atuais diretrizes para programas de emagrecimento que incentivam o aumento da intensidade do exercício ao invés do aumento da duração.
Taxa metabólica de repouso
A quantificação do gasto calórico pelos marcadores das esteiras ergométricas durante o exercício inclui a sua taxa metabólica de repouso (TMR). A TMR é a quantidade mínima de calorias que o corpo utiliza para manter suas funções vitais. Em outras palavras, é a quantidade de energia necessária para nos manter vivos em repouso. Afinal, mesmo em repouso nosso corpo gasta calorias em suas diversas funções orgânicas.  Sua TMR é uma determinante de quantas calorias você deverá consumir durante o dia.
Desta forma a estimativa do gasto calórico apresentada por estes marcadores não expressam necessariamente a quantidade de calorias que você gastou em função de sua caminhada ou corrida, mas também incluem quantas calorias você gastaria por apenas estar vivo durante esse tempo. Isto leva a uma super estimação da quantidade de calorias que o exercício proporcionou.
Por exemplo, um homem exercita por meia hora numa esteira em um ritmo moderado e gasta cerca de 300 kcal de acordo com o painel da esteira ergométrica. Isto quer dizer que para obter uma medida precisa da quantidade de energia gasta por ele em função do exercício, ele deveria subtrair a sua TMR, ou seja, a quantidade de calorias gastas por ele apenas para se manter vivo durante estes mesmos 30 minutos.
A TMR é um fator importante na equação do balanço energético porque representa a maior parte do gasto calórico total de um indivíduo sedentário. Ela é proporcional à massa magra do indivíduo e diminui com a idade (cerca de 2 a 3% a cada década).
Quanto maior for o seu tempo de treino, a intensidade do seu treino e o seu peso corporal, mais calorias você vai gastar. Se a ideia do exercício é criar um grande déficit calórico, você deve considerar estas variáveis na sua estimativa.
O gasto calórico é maior comparado com o da bicicleta ergométrica. Só tem um senão: a esteira não é indicada para quem sofreu alguma lesão na coluna, nos quadris, nos joelhos ou nos tornozelos, por causa doimpacto, que é bem mais forte. “Por outro lado, as passadas são benéficas porque ajudam a aumentar a massa óssea, combatendo a osteoporose”, diz o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente daSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
ERROS MAIS COMUNS:
“Evite exercitar-se muito longe da barra de apoio da esteira. Ela precisa estar acessível caso você perca o equilíbrio ou se sinta mal”, avisa Raul Santo de Oliveira. “Também não vale debruçar-se sobre ela porque isso projeta o corpo para a frente, forçando a coluna e as panturrilhas”, acrescenta Silvio Cézar. Outra dica importante é prestar atenção no exercício. Assistir à televisão ou ler durante a malhação ajuda o tempo a passar mais rápido. No entanto, ao se distrair a pessoa pode fazer o exercício de um jeito errado.

Atenção no tênis
Diferentemente da bicicleta e do transport, na esteira você vai precisar usar um calçado que realmente amenize o impacto nas articulações. Aliás, se possível, exercite-se apenas em esteiras que também tenham um bom sistema de amortecimento.

Fonte: educaçaofisica.org e revista saúde.



Escândalo do Doping ni Atletismo.


Asafa Powell


Tyson Gay

De principal candidato a desbancar o homem  mais rápido do mundo, a nova fraude esportiva. O norte-americano Tyson Gay liderava a lista das melhores marcas do ano nos 100 metros. Mas nem vai ao mundial de agosto encarar Usain Bolt. Um teste realizado em maio apontou uso de substância proibida. O nome da droga não foi divulgado. Gay se promovia como defensor de um esporte limpo e participava de campanhas contra o doping. E disse não ter desculpas para o caso. Ele perdeu nesta segunda-feira (15) o patrocinador.
A prova mais nobre do atletismo também não terá Asafa Powell, que tinha a terceira melhor marca do ano nos 100 metros.
Powell é um dos cinco jamaicanos detectados com o estimulante oxilofrine. A substância aumenta a frequência cardíaca e a oxigenação do sangue, deixando o corpo mais alerta e eficiente.
“Essa substância daria uma saída mais rápida para o atleta. Embora seja uma coisa muito pequena, em uma prova de 100 metros qualquer milésimo de segundo pode separar uma medalha de ouro de outro resultado”, explica Eduardo de Rose.
A pena para o uso desse estimulante pode chegar a dois anos.
Sherone Simpson, dona de três medalhas olímpicas, também já avisou que está entre as detectadas.
Os nomes dos outros três jamaicanos envolvidos no caso não foram divulgados. O empresário de Usain Bolt, Ricky Simms, afirmou que o cliente dele não está entre os flagrados. Bolt andava um pouco para trás na lista dos melhores do ano nos 100 metros. Tinha apenas a sexta melhor marca. Agora, sem dois dos principais rivais, pode ter caminho livre para conseguir mais um título mundial.
A oxilofrina é uma substância estimulante usada para tratar estados de hipotensão, com ação semelhante às da efedrina. A substância promove a liberação da noradrenalina e atividade noradrenérgica. Sua principal atividade é o aumento da frequência cardíaca e tem reduzida capacidade de agir como um supressor de apetite e modulador de comportamento. A substância é terminantemente proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
Agente garante que Usain Bolt está limpo
Melhores marcas de 100m em 2013
1º Tyson Gay (EUA)9s75
2º Tyson Gay (EUA)9s79
3º Tyson Gay (EUA)9s86
4º Nesta Carter (JAM)9s87
5º Asafa Powell (JAM)9s88
10º Usain Bolt (JAM)9s94
Assim que surgiram os rumores sobre os nomes dos atletas jamaicanos envolvidos no escândalo de doping, o agente de Usain Bolt, Ricky Simms, fez questão de se adiantar aos fatos e garantir que seu cliente, recordista mundial nos 100m rasos e bicampeão olímpico, nos 100m e 200m rasos, não fazia parte dos atletas que caíram no doping. Bolt tem apenas o décimo melhor tempo do ano nos 100m (veja lista ao lado).
- Estava com ele na Jamaica e nós não tivemos nenhuma informação e nem fui contactado por ninguém. E ninguém também entrou em contato com ele - disse o agente ao jornal britânico The Telegraph.
Eu não tenho uma história de sabotagem, não sou um mentiroso. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram"
Tyson Gay
Nunca faria uso de qualquer substância ou suplemento conscientemente  para quebrar as regras. Não sou nem nunca fui uma fraude"
Asafa Powell
Este é um momento muito difícil para mim. Eu não usei intencionalmente. Nunca quis colocar nada ilegal no meu corpo "
Sherone Simpson
Há poucas coisas capazes de chocar a Jamaica. A recente desvalorização do dólar jamaicano frente à moeda americana foi recebida com resignação e altas ocasionais na taxa de criminalidade parecem ter o mesmo efeito uma atitude quase complacente da maioria da população. No último domingo, no entanto, o resultado positivo de cinco atletas da ilha no exame antidoping foi recebido com um misto de surpresa e descrença.
O escândalo dominou o noticiário e dividiu os jamaicanos. Um dos jornais descreveu o episódio como um “dia de vergonha”, enquanto outros se perguntaram se “as pessoas perderam a fé” nos atletas.
Carta de Asafa Powell.
Confirmo que uma amostra das provas nacionais em junho, no início deste ano, retornou com resultados adversos para doping. A substância oxilofrina foi encontrada, e é considerada pelas autoridades como um estimulante proibido. Quero ser claro em dizer aos meus familiares, amigos e aos meus fãs em todo o mundo que eu nunca estive consciente ou fiz uso intencional de quaisquer suplementos ou substâncias que quebrem as regras. Eu não sou agora - nem nunca fui - uma fraude.
Minha equipe começou uma investigação interna e todos estão cooperando com as agências e as autoridades policiais para descobrir como a substância entrou no meu sistema. Garanto que vamos descobrir como essa substância passou nos nossos rigorosos controles e equilíbrios internos e sistemas para se certificar de que isso nunca aconteça novamente.
Minha atitude em relação aos regulamentos de dopagem e testes é bem conhecido e de bom grado, dou amostras sempre que solicitado. Este resultado me deixou completamente devastado em muitos aspectos. Profissionalmente, esta constatação me tira qualquer possibilidade de estar separado no contingente de atletas que competem no Campeonato Mundial, em Moscou no final deste verão da Jamaica. Pessoalmente, no entanto, este resultado tem um custo maior. Escrevo esta afirmação sabendo perfeitamente que a minha família, amigos, fãs e que o país vão se decepcionar com este último acontecimento. Estou sofrendo com esse resultado realmente surpreendente. Estou confiante, porém, que eu vou sair mais forte e mais sábio e melhor preparado para lidar com as muitas voltas e reviravoltas de ser um atleta profissional.
Aceito as consequências que vêm com esta conclusão - afinal só há um Asafa Powell. Minha culpa aqui, contudo, não é ter trapaceado, mas não está sendo mais vigilante. Quero reiterar que, em toda a minha carreira como atleta eu nunca procurei melhorar o meu desempenho com qualquer substância. Isso não vai além do que sou e do que eu acredito dentro de mim.
Eu gostaria de agradecer a todas as pessoas que, até agora, estenderam a mão para nos oferecer apoio e essa experiência me lembrou de quão abençoado sou e tenho sorte de ser capaz de fazer o que eu amo para a vida.
Entenda o que é Doping.
Drauzio – Qual é a definição mais adequada de doping?
Bernardino Santi – Ao longo da história, várias definições do que seria o doping foram elaboradas até chegar à compilação definitiva formulada pela WADA, World Anti-Doping Agency, órgão internacional que controla o doping no mundo. Segundo a WADA, considera-se doping a utilização de drogas e métodos ilícitos no sentido de um atleta auferir vantagens em relação a seu adversário. Em geral, as pessoas associam doping somente às drogas proibidas que os atletas utilizam para conseguir melhor performance. Isso é só parte da verdade. Também são considerados doping os chamados “devices”, ou seja, os mecanismos, esquemas e aparelhos empregados para que um atleta ganhe determinada competição.
Drauzio – Acho que doping farmacológico todos sabem como funciona, mas através de dispositivos, parece novidade. Você poderia dar algum exemplo? 
Bernardino Santi – Até a queda do Muro de Berlim, o interesse político das diversas potências mundiais acabava canalizado também para as competições esportivas. A disputa entre comunismo e capitalismo para provar a supremacia do regime fez com que as nações de um e de outro lado se empenhassem para que seus atletas ganhassem força muscular e vencessem as competições. Para alcançar esse objetivo, instituíram determinados tipos de treinamento que favoreceram a utilização de métodos e drogas proibidas. Depois da queda do Muro de Berlim, com o aparecimento dos patrocinadores, o enfoque político-ideológico foi substituído pelo interesse comercial. Como pertencem às camadas sociais menos favorecidas, muitos atletas veem no esporte a oportunidade de ascender socialmente e fazem qualquer coisa para vencer as competições. Ao longo da história desportiva, há vários exemplos de atletas que se valeram desses métodos condenados. Cornelia Endlers, nadadora da Alemanha Oriental na década de 1970, que cansou de quebrar recordes, recentemente confessou que, obrigada pela necessidade de vencer imposta pelo sistema político, tinha usado durante as provas um artefato cilíndrico que era colocado em seu reto e depois inflado. Era como se tivesse uma bexiga de ar na ampola retal. Isso fazia com que o quadril se elevasse ligeiramente da água, diminuía o arrasto e o atrito. A atleta ganhava velocidade e quebrou vários recordes usando meios pouco éticos.
Drauzio – E nunca descobriram que ela se valia desse artifício
Bernardino Santi – Na época não descobriram, embora causasse estranheza que ela ganhasse tantas provas. Às vezes, na mesma competição, ganhava cinco, seis medalhas de ouro o que, convenhamos, era difícil num tempo em que a preparação atlética dos concorrentes era muito equilibrada.
Drauzio – Há algum outro caso que se tenha notabilizado por empregar essas outras modalidades de doping?
Bernardino Santi – Há o caso famoso de um esgrimista húngaro, o Pelé da esgrima, franco favorito em uma competição realizada em 1976, que perdeu o título para um francês por larga margem de pontos. Essa derrota soou estranha – tudo bem que o francês ganhasse, mas por uma diferença tão grande era difícil de aceitar -, mas foi o exame das armas que revelou o que de fato acontecera. Na empunhadura da espada do francês havia um botão que lhe permitia alterar o placar. À medida que o atleta fazia determinados movimentos, fingindo tocar o adversário, apertava o botão e fraudava a contagem. Isso também é uma forma de doping. Veja até onde vai a criatividade humana para burlar o controle das competições.
DOPING FARMACOLÓGICO
Drauzio – Quais são as drogas mais usadas no doping farmacológico? 
Bernardino Santi – Quando se fala em doping, sempre se pensa no atleta que disputa campeonatos mundiais e que pode ter usado determinadas substâncias proibidas. É preciso entender que esses indivíduos representam apenas 1% da população de esportistas e sobre eles é exercido intenso controle externo. O problema maior está nas pessoas que vão às academias em busca de melhor condicionamento físico. Sabendo que os atletas de ponta utilizam determinadas substâncias, optam por usá-las sem se preocupar em receber orientação nem com os malefícios que tais drogas causam no organismo. Hoje, está muito em moda falar dos esteroides anabolizantes e todo o mundo sabe que, nas academias, eles se tornaram uma febre. Criados com finalidade terapêutica para tratamento de determinadas patologias, mas usados por jovens que buscam um corpo perfeito, resultaram em consequências lastimáveis em muitos casos. Outro grande problema do doping farmacológico é a constância com que os cientistas criam novas drogas, novas maneiras de as pessoas ganharem boa performance. A qualquer instante pode aparecer uma substância nova e nem sempre os métodos de análise laboratorial são capazes de detectá-la com rapidez.
Drauzio – Tenho a impressão de que esse uso está mais disseminado do que se imagina e que há uma verdadeira rede de distribuição de anabolizantes nas academias.
  Bernardini Santi – O que mais assusta é o esteroide anabolizante ter um contorno social bastante grave, que eu reputaria até de epidemia sociológica. Imagine um garoto aos 15, 16, 17 anos, com a autoestima lá embaixo, gordinho, que os colegas chamam de molenga, querendo paquerar uma menina bonita da escola. Deprimido e descontente com a aparência, vê o amigo que frequenta academia ficar bonito, forte, e decide seguir o exemplo. Nessa fase, não é raro aparecer um instrutor pouco ético, com olhos voltados só para o lucro, que o aconselha a tomar determinadas substâncias para ficar bonitão e forte como o amigo. O garoto não resiste e acaba comprando anabolizantes por preço mais alto do que os vendidos no mercado. Diante da perspectiva de resolver seu problema, paga o que lhe pedem sem pensar nas inúmeras consequências nefastas que essa droga pode trazer para seu organismo.
Drauzio – Como agem os anabolizantes no organismo? 
Bernardino Santi – O anabolizante esteroide é uma droga utilizada em determinadas patologias, por exemplo, no hipogonadismo, isto é, quando os testículos produzem pouca testosterona e há diminuição da libido e da fertilidade. É indicado também, sob rigoroso controle médico, para pessoas com doenças consumptivas, que vão definhando, ou com doenças musculares e na velhice, quando há queda sensível da qualidade de vida dos pacientes. O problema aparece quando o jovem usa essa substância porque quer ganhar massa muscular, ficar forte, aumentar a resistência e a performance. Nesse sentido, o anabolizante é uma “droga mágica” porque realmente produz esses resultados. Ela mexe, porém, no eixo hormonal e com todo o equilíbrio orgânico, mas o pior é que ainda não se conhece exatamente como age no organismo jovem. Não se elucidaram todos os mecanismos metabólicos que pode alterar nem onde vai agredir inicialmente. Sabe-se que pode provocar doenças hepáticas, tumores hepáticos, hipogonadismo, atrofia testicular, infartos, lesões musculares, dependência psicológica, acne e aumento da agressividade. O indivíduo fica mais forte, adquire autoconfiança e acha que pode agredir as pessoas e brigar com todo o mundo.
Drauzio – Os esquemas indicados para esses jovens são criados empiricamente sem nenhuma orientação médica?
Bernardino Santi – O personal trainer (em geral, quem indica o medicamento) desenvolve “sua própria terapêutica”. Observando a reação de duas ou três pessoas, como quem prepara uma receita de bolo, ele administra empiricamente os esquemas e cria os ciclos e os esquemas de pirâmide sem saber como a droga vai agir no organismo de quem a toma. Por isso, é fundamental que as autoridades controlem essa atividade perigosa, porque tomar anabolizantes virou febre e os garotos estão começando a fazer uso deles cada vez mais cedo. O problema é que além de o anabolizante estar associado ao glamour, ao culto ao corpo, à participação e ao ingresso no contexto social, também ajuda a abrir as portas para o consumo das drogas sociais, as chamadas drogas recreacionais.
Drauzio – Os anabolizantes são as drogas mais utilizadas pelos atletas profissionais?
  Bernardino Santi – Junto com a efedrina, os anabolizantes estão entre as drogas mais utilizadas no esporte de alta performance, porque favorecem o ganho de força, melhoram a condição física na fase de treinamento e o atleta chega melhor condicionado para a competição de alto nível. Por isso, a grande preocupação das autoridades esportivas mundiais é controlar o consumo de esteroides anabolizantes. O problema é que os chamados “laboratórios do mal” conseguem criar novos produtos que, às vezes, não são detectados pelos métodos de laboratório que conhecemos hoje. É o caso do THG (tetrahydrogestrinona), um esteroide anabolizante criado em laboratório nos Estados Unidos, que não era detectado pelos métodos convencionais de análise e foi ministrado para vários atletas, principalmente do atletismo, do futebol americano e do beisebol. Quando foi possível detectá-lo no corpo dos atletas, alguns alegaram que haviam tomado a substância sem saber do que se tratava. É possível que isso tenha acontecido. Muitas vezes, eles obedecem sem discutir às ordens do treinador. É uma eterna briga de bandido e mocinho. Eles criam uma forma de dopar, de fabricar campeões e nós corremos atrás para descobrir o que está sendo utilizado.
Drauzio – Quando se descobriu que os atletas estavam usando THG?
Bernardino Santi - A história do TGH é muito interessante. Até junho de 2003, ninguém imaginava que existisse, até que o responsável pelo Laboratório de Farmacologia da Universidade da Califórnia recebeu uma seringa de um treinador anônimo contendo determinada substância que, analisada, revelou ser a tetrahydrogestrinona, um esteroide anabolizante com todos os efeitos positivos e negativos que advêm desse tipo de droga. A pergunta passou a ser, então, há quanto tempo estaria sendo utilizada pelos esportistas. A preocupação é tanta que as 500 amostras coletadas no Campeonato Mundial de Atletismo de Paris, em 2003, estão guardadas e vão ser retestadas de acordo com o novo método para averiguar que atletas teriam usado THG e identificar as medalhas ganhas de forma ilícita.
Drauzio – Nesse caso as medalhas são cassadas? 
Bernardino Santi – Se realmente for detectada a presença de drogas desse tipo, as medalhas serão cassadas e as marcas apagadas dos livros de recordes e do livro de marcas.
EXAMES ANTIDOPING
Drauzio – Você, que faz parte dos órgãos ligados ao controle do doping, poderia explicar como é a rotina desses exames? 
Bernardino Santi – Faço parte da Coordenação Estadual do Controle de Dopagem da CBF e testamos os jogos da Copa Brasil, do Campeonato Brasileiro e da Libertadores. O interessante é que, quando saímos do estádio carregando a bolsa de material coletado, as pessoas perguntam se pegamos alguém usando doping, porque pensam que o exame é feito na hora de forma artesanal. As coisas não funcionam dessa maneira. Nós procuramos garantir a máxima segurança por três diferentes razões: primeira, a segurança do atleta para evitar que possa seja lesado ou que alguém coloque alguma coisa estranha dentro de seu frasco; segunda, para segurança da própria comissão de controle de dopagem e terceira, para segurança do sistema de controle de dopagem. Obviamente para chegar a essa fórmula bastante segura, muitos erros foram cometidos e corrigidos ao longo do tempo. A estrutura do doping está apoiada num verdadeiro tripé. A primeira perna é a comissão de coleta constituída por pessoas treinadas que vão coletar o material obedecendo a um protocolo chamado cadeia de custódia. Uma vez colhido e distribuído em dois frascos que são devidamente lacrados e identificados por um número (o atleta não é identificado), o material é enviado para o laboratório, a segunda perninha do tripé, que analisa a amostra A. Se o resultado for positivo, o atleta é convocado e é aberta a amostra B que vai confirmar ou não o resultado da amostra A. Havendo confirmação, o material e toda a parte documental é remetida para a terceira perna do tripé: o tribunal que irá julgar o caso.
Drauzio – Vamos mostrar passo a passo como isso é feito?
Bernardino Santi – No caso do futebol, o atleta é sorteado aos 30 minutos do segundo tempo. Assim que o jogo termina, um oficial o procura, avisa que foi sorteado e ele assina uma notificação. A partir desse momento, está proibido de entrar no vestiário e tem de acompanhar o oficial até o lugar da coleta. Por que são tomadas essas precauções? Porque houve casos em que o atleta ia ao vestiário, tomava banho, colocava uma sonda na uretra e injetava urina de outra pessoa dentro da própria bexiga. Na sala de coleta, o atleta escolhe um kit devidamente lacrado (imagem 1) no qual ninguém mais mexerá a não ser ele próprio a fim de evitar alegações, como as que ocorreram no passado, de que o fiscal responsável pelo controle colocava, ou podia colocar, algo estranho na urina recolhida. O kit consta de um copinho coletor, uma caixinha com o frasco A (imagem 2) com um número e outra caixinha com o frasco B (imagem 3), com o mesmo número do frasco A. Depois de distribuir a urina (no mínimo 60ml) nesses dois frascos, eles são fechados, lacrados e colocados em uma caixa que também é lacrada e leva por fora apenas uma etiqueta com o número do frasco e o número da amostra. O atleta nunca é identificado. Feita a análise da amostra A, se o resultado for positivo, ele será chamado ao laboratório para romper o lacre da caixa que contém o frasco B, também lacrado e com sua assinatura e a do representante que o acompanhava no dia da coleta. Qualquer sinal de que o lacre tenha sido violado será descrito numa ata que registra todo o processo para efeito de documentação e julgamento. A análise do conteúdo do frasco B pode ser acompanhada por um médico ou outra pessoa de confiança do atleta. Confirmado o resultado positivo, todos os documentos são remetidos para o tribunal que julga o caso seguindo os preceitos legais em vigor.
DROGAS MAIS CONSUMIDAS
Drauzio – Que tipo de drogas vocês mais detectam? 
Bernardino Santi – Hoje, são encontrados com mais frequência o esteroide anabolizante, a efedrina e a cocaína e maconha como drogas recreacionais. Quando se fala em maconha, vem sempre aquela pergunta: maconha é droga utilizada para melhora de performance? Para respondê-la, a WADA, que congrega médicos do mundo inteiro, abriu discussão porque há países mais permissivos, como a Holanda, onde o consumo de maconha é liberado e não é visto como uma forma de doping para o esporte. Eu me incluo entre os mais radicais, com tolerância zero para o uso dessa droga por vários motivos. Primeiro, porque a maconha é um canal aberto para o consumo de outras drogas. Segundo, porque não dá para associar um atleta de alto nível à utilização de drogas como a maconha e a cocaína. É preciso entender que ele é um ídolo, um exemplo, o Super-homem, quase um Deus para o jovem que torce por ele, que o admira.
Drauzio - Nem de longe ele pode passar a falsa impressão para o garoto de que é a cocaína que o faz jogar daquele jeito. 
Bernardino Santi – As pessoas que têm imagem a zelar, só o jogador de futebol, mas os cantores, os artistas, as pessoas que aparecem na mídia têm a responsabilidade de dar exemplo, porque as drogas recreacionais são portas abertas para a criminalidade.
EXAME ANTIDOPING
Drauzio - Quanto tempo depois que o atleta parou de usar drogas, elas ainda podem ser detectadas no exame antidoping?
Bernardino Santi – Os métodos laboratoriais modernos permitem detectar sinais das drogas até um ano depois de suspenso o consumo. Um fio de cabelo é o bastante para provar que um ano antes o atleta usou maconha ou cocaína. Atualmente, os laboratórios possuem aparelhos de última geração, muito sensíveis, que conseguem determinar no sangue a utilização de determinadas substâncias ocorrida seis meses antes da coleta. Por outro lado, alguma coisa mudou na mentalidade das grandes empresas multinacionais que patrocinavam o esporte. Se antes estavam mais interessadas na vitória dos atletas nas competições para divulgar sua marca, hoje tomam extremo cuidado para não associar a imagem da empresa à do atleta que faz uso de certas substâncias ilegais. Por essa razão, estão injetando dinheiro nas associações internacionais de controle à dopagem para que façam cada vez mais testes, cada vez mais pesquisas. Poder contar com esses recursos nos próximos Jogos Olímpicos permitirá fazer cerca de 300 testes de sangue nos atletas, pois, como se sabe, tanto a coleta quanto a avaliação laboratorial do sangue são mais dispendiosas do que as da urina.
Drauzio – O teste de rotina é feito com urina. Quando o exame de sangue é solicitado? 
Bernardino Santi – Já está acertado entre a WADA e os médicos que serão coletadas de300 a 500 amostras de sangue. Obviamente, os esportes de maior risco, como o ciclismo, a natação e o atletismo terão número maior de atletas testados pelo exame de sangue.
TESTE QUALITATIVO
Drauzio – Nos Estados Unidos, é muito frequente um candidato a determinadas funções ter de fazer um teste para ver se está em condições de exercê-las. Como é feito esse teste de rotina, esse antidoping para os não atletas? 
Bernardino Santi  Os Estados Unidos se preocupam com o fato de o funcionário estar utilizando determinada substância que possa acarretar um problema tanto para ele, quanto para a empresa, uma vez que pode interferir na sua produtividade e, consequentemente, trazer prejuízos para a empresa. Por isso, desenvolveram determinadas formas de controle. Uma delas é a utilização da fita que aparece na imagem 4. É uma fita de avaliação qualitativa de cinco drogas – anfetaminas, maconha, cocaína, ópio e ecstasy – que colocada num frasco com urina vai indicar numa janelinha de leitura o uso ou não dessas substâncias. Se aparecer um risquinho, o resultado é positivo; dois risquinhos, é negativo. É um teste barato e simples, que já existe no Brasil, por meio do qual se consegue detectar drogas (principalmente as estimulantes como as anfetaminas) utilizadas até 30 dias antes do exame.
Drauzio – Mas, quando dá positivo, esse teste precisa ser confirmado?
  Bernardino Santi – Sim, esse é um teste qualitativo, mas é preciso quantificar a dosagem da substância ingerida. No caso das anfetaminas, por exemplo, a pessoa pode estar fazendo um tratamento para emagrecer ou um tratamento endocrinológico. Uma análise laboratorial vai permitir avaliar se a droga é de adicção ou terapêutica.

Bem na verdade o talento e a técnica perderam pra grande indústria do Doping.  E aí você se pergunta; Que credibilidade terá uma prova de velocidade do atletismo terá nos Jogos Olímpicos? Bolt tá limpo? Como o mundo irá olhar esses ex-homens fantástico?

sábado, 20 de julho de 2013

BRASIL CONQUISTOU SETE MEDALHAS NO GRAND SLAN DE MOSCOU.



A seleção brasileira de judô conquistou sete medalhas no primeiro dia do Grand Slam de Moscou, neste sábado. A campeã olímpica Sarah Menezes (até 48kg) e Charles Chibata (até 66kg) foram os principais nomes ao conquistarem o ouro em suas categorias.

Sarah derrotou a mongol Otgontsetseg Galdabrakh na final por ter menos punições que a rival. Já Chibata conseguiu dois wazaris sobre o britânico Colin Oates, o que lhe garantiu um ippon.

Já, outros três judocas brasileiros perderam nas finais e conquistaram prata: Felipe Kitadai (-60kg) perdeu por ippon para o georgiano Amiran Papinashvili; por esse mesmo um golpe fatal , Érika Miranda (-52kg) foi derrotada pela finlandesa Jaana Sundberg; e Ketleyn Quadros (até 57kg) perdeu para alemã Myriam Roper também por ippon.

Ainsa tivemos três bronzes com Luiz Revite (-66kg) e Rafaela Silva (-57kg).

PSG X MÔNACO UMA DISPUTA ALÉM DOS CAMPOS.




 O mais novo milionário do futebol europeu acaba de confirmar a contratação  João Moutinho e James Rodríguez ao FC Porto, Ricardo Carvalho, também um jogador livre, ao Real Madrid assim como Fabinho, Jeremy Toulalan ao Málaga, Isimat-Mirin ao Valenciennes, Anthony Martial ao Lyon, Gaetano Monachello ao Olympiakos FC de Chipre e Radamel Falcao ao Atlético de Madrid.

   Já o PSG contratou o Técnico Laurent Blanc e os jogadores Edson Cavani, uruguaio vindo do Napoli. Lucas Digne,o francês, vindo Lille e Marqinhos, o brasileiro comprado junto a Roma.

  Mas essa disputa ultrapassa as quatro linhas de campo. Tudo porque os medalhões do PSG, se sentem prejudicados na briga por contratações de grandes nomes do futebol. Eles alegam que Mônaco é beneficiado por não pagarem impostos.
   Então surgiu na imprensa francesa a possibilidade de ter uma sede do Mônaco ter uma sede na França para que eles possa pagar impostos também. 
    O imposto na França é de 49% sobre os que ganham. O Clube de Paris custeiam parte dessa porcentagem, o que encarece mais ainda as negociações. 
   Mônaco é um paraíso fiscal, onde não se paga imposto sobre fortuna, assim jogadores acaba optando pelo Principado de Mônaco. O que torna uma disputa injusta.
   Será que eles vão fixar uma sede em território Francês?

OS CAMISAS 9 MAIS COBIÇADOS DA EUROPA.


NÃO ACHO QUE LEANDRO DAMIÃO SEJA PRA TANTO. ACHO ELE POBRE TECNICAMENTE. COMEÇOU NO FUTEBOL TARDE E NÃO PODE DESENVOLVER CERTAS HABILIDADES. É CERTO QUE ELE SE POSICIONA MUITO BEM, MAS É MUITO LIMITADO. CHEGAR NO NAPOLI PRA SUBSTITUIR CAVANI, SERÁ DE UMA GRANDE RESPONSABILIDADE.
ACHO QUE FRED DEVERIA ESTÁ NESSA LISTA, MAS O CENTRO AVANTE DO FLUMINENSE NÃO QUER SABER DE SAIR DO RIO ONDE VIVE DE SOMBRA E ÁGUA FRESCA E AINDA PODE CONTINUAR NOS SEUS TREINOS DE SURF.
E HULK NÃO É BEM UM CAMISA 9. ONDE ELE BRILHOU MAIS FOI NO PORTO, ONDE ELE JOGOU QUASE COMO UM PONTA DIREITA, USANDO UMA DE SUAS JOGADAS MAIS CARACTERÍSTICAS, JOGA A BOLA PRA DENTRO E SOLTA A BOMBA DE PERNA ESQUERDA.
ROONEY, MELHOR DE TODOS, POR TUDO QUE JÁ FEZ. O INGLÊS JOGA PRO TIME E PODE SER USADO JOGANDO UM POUCO MAIS RECUADO. FOI ELE QUEM PROPORCIONOL MUTOS DOS GOLS E DA FAMA QUE CRISTIANO RONALDO TEVE NO MANCHESTER UNITED.
LUIS SUAREZ É UM GOLEADOR E UM GIGANTE EM CAMPO, MAS É MUITO INSTÁVEL EMOCIONALMENTE.
LEWANDOWSKI É O GRANDE NOME DA ULTIMA TEMPORADA GRAÇAS SUAS ATUAÇÕES PELO DORTMUND. ESSE POLONÊS FOI ELEITO NA SUA POSIÇÃO COMO MELHOR DA CHAMPIONS LEAGUE DA ULTIMA EDIÇÃO. NÃO SEI PORQUE UM GRNDE CLUBE AINDA NÃO O COMPROU.
BENZEMA E HIGUAIN ULTRAPASSADOS E PERDERAM ESPAÇO NO REAL MADRID. NÃO PENSARIA NELES PRO MEU TIME NÃO.
IBRAHIMOVIC, TALENTOSÍSIMO É GOLEADOR POR ONDE PASSA, MAS É UMA PESSOA DE DIFÍCIL RELACIONAMENTO, REAL PENSOU EM TÊ-LO. JÁ PENSOU, ELE COM CRISTIANO RONALDO, SÉRGIO RAMOS, MARCELO, TUDO JUNTO. GUERRA DE EGOS.
OUTROS DOIS GRANDES CENTROAVANTES JÁ FORAM COMPRADOS POR DOIS MILIONÁRIOS CLUBES. FALCÃO GARCIA COMPRADO PELO MÔNACO, ESSE O MAIS GOLEADOR DA TEMPORADA. E CAVANI COMPRADO PELO PSG, O MELHOR DA ATUALIDADE. PODE JOGR TANTO CENTRALIZADO COMO ABERTO PELA DIREITA. VOLTA PRA MARCAR E SE ENCAXA TATICAMENTE MUITO BEM QUANDO NÃO ESTÁ COM POSSE DE BOLA.

Por Mari Girão.

NO MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS BRASIL JÁ GARANTIU MEDALHAS NO PRIMEIRO DIA DE PROVA. E SE CLASSIFICOU EM NONO PARA FINAL DE NADO SINCRONIZADO POR EQUIPE.




Poliana Okimoto foi prata nos 5 km da maratona aquática, seguida por Ana Marcela Cunha, no mundial de esportes aquáticos de Barcelona. Já começamos com duas medalhas. E essa nem é aprova principal de Ana Marcela. Pode vir mais por aí.
 A americana Danita Anderson ficou com o ouro.  A atual vice-campeã olímpica venceu a prova, com o tempo de 56m34s2. A brasileira ficou em segundo, com 56m34s4.

BRASIL ESTÁ DE PARABÉNS!
NO MUNDIAL DE ESPORTES AQUÁTICOS EM BARCELONA, A SELEÇÃO DE NADO SINCRONIZADO SE CLASSIFICOU PARA AS FINAIS DE SEGUNDA DIA 22 EM NONO LUGAR.  AO SOM DE TICO-TICO NO FUBÁ, A EQUIPE BRASILEIRA CONQUISTOU ESSA COM COLOCAÇÃO COM 84.600 PONTOS. RUSSIA FOI PROIMEIRO COM 94,610.
FOI A MELHOR COLOCAÇÃO DO BRASIL NESSE ESPORTE AINDA TÃO CODIUVANTE NO NOSSO PAÍS.
PARABÉNS PRA SEIS SEIS MENINAS GUERREIRAS!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA, MUITO MAIS QUE UMA QUESTÃO MOTORA.



Será que poderia dizer que o seu objetivo é desenvolver habilidades motoras? Mas como poderia sustentar esse objetivo, se as aulas de Educação Física duram em média 45 ou 50 minutos duas vezes por semana, e as crianças, mesmo ironicamente contra a vontade da escola, se movimentam em outros ambientes por meio de estímulos e necessidades? As crianças necessitam das aulas de Educação Física para completar o seu desenvolvimento motor? Se pesquisas mostrarem que sim, seriam apenas 100 minutos por semana suficientes?
Ou as aulas de Educação Física se justificariam pelo fato de se caracterizar como o único momento que seria permitido às crianças se movimentarem, nas cinco horas que passam confinadas dentro da escola?
Nesse sentido, o objetivo seria apenas recrear as crianças? Apenas para ocupar o tempo em atividades descontextualizadas dirigidas por adultos? Então o professor seria apenas um monitor e não um especialista na área?
Por outro lado, será que a Educação Física deveria ser responsável por selecionar atletas para abastecer o cenário olímpico nacional? E se esse é o caso, por que os esportes ensinados são apenas futsal, basquete, vôlei e handebol?
É incontestável que qualquer disciplina deva ensinar o aluno a viver em sociedade. Por isso, as ações pedagógicas devem ser voltadas para encontrar problemas para as soluções do mundo. A escola e a Educação Física devem ser vistas como uma prática primordial para o desenvolvimento do individuo num ambiente humano, cultural e social.
Sendo assim, a Educação Física só se justifica na escola se propor realizar um projeto integrado com as demais disciplinas, almejando desenvolver a consciência sobre a experiência humana e autonomia, por meio de práticas corporais.
As aulas de Educação Física não devem exclusivamente possibilitar o desenvolvimento motor, mesmo porque, não é aceitável o fato de que somente duas aulas semanais sejam suficientes para potencializar o desenvolvimento motor.
São poucas as pessoas que algum dia visitarão as quatro maiores ilhas que compõe o Japão, ou que utilizarão conscientemente um anacoluto, uma prosopopéia, ou uma oração subordinada adverbial, mas todos assistem e continuarão a assistir cada vez mais, filmes sobre futebol americano, beisebol, chorando e se emocionando com as cenas. Porém não compreendendo nada, nem de lógica do jogo, nem muito menos seu componente ideológico.
Porém, não quer dizer que a Educação Física seja mais importante que as outras disciplinas, mas mostra que ela deveria ter o mesmo grau de importância dado às outras disciplinas, já que também faz parte do processo de formação dos cidadãos.