domingo, 16 de maio de 2021

A EDUCAÇÃO ESTÁ AGONIZANDO.

Mais uma lambança do Governo Bolsonaro. Dessa vez envolve o corte de 1,4 bilhão das universidades públicas que vão reduzir serviços e estrutura. O orçamento prevê uma redução de recursos na Educação e mais dinheiro para Defesa. O Ministério da Educação (MEC) poderá ter um corte de 18,2% no orçamento de 2021 em relação ao ano atual. A redução representa que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve deixar de destinar aproximadamente R$ 4,2 bilhões a escolas públicas, universidades federais e institutos federais de todo o país. Mas um dado que também vem chamando a atenção até de parlamentares mais liberais no Congresso Nacional é que a proposta do governo federal, que deve ser enviada pelo Palácio do Planalto até o próximo dia 31 para ser votada, destina mais recursos ao Ministério da Defesa que à Educação. A estimativa é de que o MEC tenha 5,6 bilhões a menos que a Defesa, que terá orçamento de R$ 111 bilhões. Ao ser questionado por jornalistas na última terça-feira (18), na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM), disse que "não faz sentido nem do ponto de vista político" que o MEC receba menos recursos que a Defesa. Outro ponto é que os recursos destinados a realização do Censo podem ser remanejados para viabilizar o incremento de recursos da Defesa - cerca de R$ 2 bilhões, o que impossibilitaria a realização da pesquisa, também adiada em 2019. "As universidades públicas são multiplicadoras de empregos. Quando o governo corta verba da universidade, ela deixa de contratar a empresa de vigilância, a empresa de higiene e manutenção, entre outros serviços. E a empresa, que perdeu esses contratos, tem queda de demanda e demite seus funcionários. Sem salários, esses desempregados deixam de consumir e isso provoca o que chamamos de efeito multiplicador negativo" Em meio à pandemia, fica ainda mais evidente o prejuízo dos cortes nas pesquisas. Instituições federais estão trabalhando arduamente na produção de testes, vacinas e soluções para combater a covid-19. A falta de investimentos se dá por conta do que ele chama de “terraplanismo econômico”: sem considerar a importância da ciência, os gestores, olhando apenas os número reduzem os os recursos como a melhor saída para resolver a questão. E tem como consequência o prejuízo do ensino superior como uma ferramenta para diminuir a desigualdade social e faz com que o Brasil perca talentosos pesquisadores, que após perderem suas bolsas de estudo, acabam deixando o país em busca de oportunidade.
Parece que Saúde e Educação não são a prioridade do atual governo. E quando ele realiza esses cortes, precisa pensar que isso vai se refletir quase que imediatamente e também na futuro, com perda de empregos, porque o Estado deixou de investir e incentivar empresários a também investirem.

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