terça-feira, 11 de outubro de 2011

HOMOSSEXUALISMO E O ESPORTE.



A Educação Física foi considerada uma das disciplinas mais discriminadoras do espaço escolar: Na verdade, o professor de Educação Física foi apontado entre os grandes responsáveis por esse processo discriminatório e preconceituoso. Seja na escola, seja nos clubes ou nas quadras. Enfim, o estereótipo acerca das brincadeiras não se justifica e o que se apresenta é um quadro muito mais complexo. Não é o homossexual que não gosta de praticar as atividades,mas existem uma série de fatores que o impede, o afasta das atividades.
O professor de Educação Física contribui muitas vezes no estabelecimento do preconceito e da discriminação, reforçando os estereótipos existentes através de seu discurso 9 ou até mesmo impedindo homossexuais de freqüentar suas atividades. Existem também aqueles professores que, embora não tenham explicitamente tais comportamentos,não tomam nenhuma atitude efetiva no sentido de impedir as discriminações por parte dos outros alunos. Logo, acabam sendo cúmplices do escárnio e da violência para com homossexuais ou para
com aqueles que têm um comportamentonão exatamente igual ao que a sociedade estabeleceu como masculino.

O medo da exclusão, da humilhação e da chacota reforça o preconceito contra o homossexualismo no esporte de competição. Muitos atletas dissimulam suas preferências sexuais. Com medo da discriminação em função do machismo no meio esportivo, da cobrança dos dirigentes e do sensacionalismo da imprensa, assumem papéis heterossexuais para o grupo social externo, mas levam uma vida matrimonial homossexual.O medo de perdas salariais, de ser dispensado da equipe e a vergonha de revelar sua depressão ou condição homossexual são apontados pelos próprios atletas como fatores que os levam a não conversar sobre o que sentem ou a esconder a sua preferência sexual.

Polêmico, o técnico da seleção italiana, Marcello Lippi afirmou que não conhece jogadores gays e que seria difícil que alguém convivesse de maneira normal assumindo sua homossexualidade no futebol.

"Nunca excluiria um gay da seleção. Penso, porém, que seria difícil que um jogador pudesse viver a sua homossexualidade de maneira natural", explicou o técnico.
Vanderlei Luxemburgo, um dos treinadores mais vencedores da história do futebol brasileiro, disse que em seus 30 anos de carreira comandou alguns jogadores homossexuais declarados. Em entrevista ao programa “Esporte Fantástico”, da TV Record, garantiu que nunca viu isso como problema. Ele também confirmou que nunca recebeu nenhuma cantada de jogadores.
O hoje treinador do Flamengo já se envolveu em uma polêmica, em 2006, quando treinava o Santos. Em uma entrevista coletiva ele insinuou que o árbitro Rodrigo Cintra era homossexual e se sentiu "paquerado" pelo juiz. Agora, em 2011, Luxemburgo foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil ao árbitro, por conta desta declaração.

Em uma entrevista a revista “Isto É”, o ex-jogador e comentarista esportivo, Neto, contou que era comum jogar com homossexuais no seu tempo, nos anos 80 e 90. Questionado se um jogador gay teria condições de “sair do armário” no Brasil, Neto disse que sim. E revelou que muitos jogadores que atuaram com ele eram homossexuais e todo mundo os respeitava em campo.
Quem não lembra do caso envolvendo Ronaldo Fenômeno e um travesti, em um motel no Rio de Janeiro, acontecido em 2008? Na época o craque era jogador do Milan, da Itália. Após ter ido a uma boate no Rio de Janeiro, Ronaldo terminou a noitada na 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), depois de uma confusão com o travesti André Luis Ribeiro Albertino, conhecido como Andréia Albertine.
Outro caso que ganhou às manchetes dos jornais, envolveu o ex-jogador do São Paulo, Richarlyson, hoje no Atlético Mineiro. Tudo começou em um programa de esportes, exibido na hora do almoço e apresentado pelo jornalista Milton Neves.

Os integrantes da mesa redonda discutiam sobre o boato de que algum jogador de um clube grande paulistano assumiria a homossexualidade no domingo à noite para todo o Brasil. Perguntado se esse jogador era do Palmeiras, José Cyrillo Júnior, dirigente do “Verdão” respondeu: “O Rycharlison quase assinou com o Palmeiras, mas optou por jogar no São Paulo.”


Uma foto do atacante Zlatan Ibrahimovic com o zagueiro Gerard Piqué tem causado polêmica na Espanha. Tudo porque os dois foram fotografados de mãos dadas na frente de um carro, ao deixar o treino do Barcelona. A imagem correu por sites e blogs do mundo inteiro com piadas sobre a sexualidade de ambos. E Após carícias com Piqué, Ibrahimovic afaga rosto de Abate em treino do Milan.



 

 Fontes; Jornal Extra, Uol, Redação 02, Revista època.

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