sábado, 27 de julho de 2013

FORTALEZA VENCE O TREZE E SE RECUPERA NA SÉRIE C.



FICHA TÉCNICA:

Local: Estádio Presidente Vargas (Fortaleza).

Horário: 16h.

Escalações:

Fortaleza: João Carlos, Carlinhos, Fabrício, Charles, Guilherme Lazaroni, Jailton, Jackson Calcaia, Esley, Guaru, Wandson, Assisnho. Técnico: Hélio dos Santos.

Treze: Cléber, Hudson, Sandoval, Negretti, Anderson Paín, João Paulo, Sapé, Gê, Rodrigo Celeste, Wallace, Túlio Renan. Técnico: Vica.

Árbitro: Paulo S Santos Moreira (MA) 
Assistente 01: Sérgio H Campelo Gomes (MA) 
Assistente 02: Geison Mendes dos Santos (MA) 
Quarto ábritro: Wladyerisson Silva Oliveira (CE) 
Assessor: Francisco Hilton A Alcantara (CE)
Na tarde deste sábado Fortaleza ganhou de virada do treze da Paraíba no estádio Presidente Vargas por 3 x 2.pela série C do Brasileiro. No primeiro tempo o jogo foi morno e o times não saíram do 0x0. Já segundo tempo foi bem movimentado com os dois time jogando de igual para igual, mesmo ficando bem claro que a equipe campinense vindo com a proposta de jogar no conta-ataque.
Assisinho foi o grande responsável pelo resultado. Com dois gols e uma assistência, ele teve participação decisiva na partida.  Aos sete minutos, após cobrança de escanteio e desvio, Rodrigo Celeste abriu o placar. O Fortaleza empatou aos 14, em batida de falta de Assisinho, porém levou mais um gol dois minutos depois, com Anderson Paim, em novo lance de bola parada. empate do Leão foi em pênalti cometido por Wallace em Jackson Caucaia. Assisinho perdeu, aos 26, mas aproveitou o próprio rebote. Pouco depois, aos 28, o herói do jogo lançou Waldison, que driblou o goleiro Cléber antes de fechar o placar.
Com resultado o time tricolor na briga pela liderança do Grupo A, agora com 13 pontos. O Treze, estacionado nos quatro, como mostra a tabela. 


O texto é meu.

SUPERCOPA DA ALEMANHA, BORUSSIA DORTMUND DÁ O TROCO NO BAYERN DE MUNIQUE.

Bayern de Munique: Starke; Lahm, Jérome Boateng, Van Buyten e Alaba; Thiago Alcântara, Shaqiri (Schweinsteiger) e Kroos (Dante); Robben, Müller e Mandzukic (Pizarro). Técnico: Josep Guardiola.

Borussia Dortmund: Weidenfeller; Grosskreutz, Subotic, Hummels e Schmelzer; Bender (Kehl), Gündogan, Sahin, Blaszczykowski (Aubameyang) e Reus; Lewandowski. Técnico: Jürgen Klopp.

Árbitro: Jochen Drees, auxiliado por Tobias Christ e Christian Gittelmann.

Gols: Reus (2), Van Buyten (contra), Gündogan (Borussia Dortmund); e Robben (2) (Bayern de Munique).

Estádio: Signal Iduna Park, em Dortmund (Alemanha). 

Não demorou muito pro Borussia Dortmund se vingar da derrota para o Bayern de Munique na final da Champions League 2012/2014 . Na tarde deste sábado, a equipe de Dortmund apoiado pela sua torcida derrotou seu maior rival  por 4 a 2, e faturou a Supercopa da Alemanha, torneio disputado entre campeão e vice da última Bundesliga.


Este foi o primeiro revés do Bayern com o Josep Guardiola. Nos jogos da pré-temporada, a equipe comandada pelo Espanhol havia vencido seus amistosos,seis deles com placar amplo, mas não segurou o Borussia.
Os donos da casa  sairam na frente  com gol  Reus, que aproveitou falha incrível do goleiro suplente Stark, asiim os aurirubros foram pro intervalo a frente no placar.
No segundo tempo os torcedores viram um viro o que quase não aconteceu na etapa inicial, gols. Carrasco Robben empatou de cabeça aos nove minutos. Um minuto depois, porém, o zagueiro van Buyten, do Bayern, tentou cortar cruzamento e fez contra, deixando o Dortmund novamente na frente.  Gündogan ampliou com um golaço, deixando dois pra trás e tocando no cantinho do goleiro Stark. Roben diminuiu para os Bavaros, mas mas o reserva Aubameyang, uma das contratações do BVB para a temporada, entrou bem e rolou para Reus fechar o placar.
EFE


Com a  conquista da Supercopa da Alemanha,  Borussia Dortmund, iguala o recorde do rivalBayern nesse torneio que abre a temporada alemã
A equipe de Jürgen Klopp.foi taticamente, tecnicamente e fisicamente melhor que a equipe de Guardiola. Pra não ser tão injusta o Bayern estava desfalcado de Neuer e Ribéry e o time ainda tá se acostumando com o novo jeito  de jogar de Pep Guardiola, tic tac. Já ficou claro que Thiago Alcantra é o homem de confiaça do espanhol.

O jornal espanhol 'As' listou as 50 grandes promessas do futebol europeu e chamou lendas para opinar sobre essas revelações; confira a lista


quinta-feira, 25 de julho de 2013

OITAVAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL PODERÁ TER CLÁSSICOS REGIONAIS.

Na noita da última quarta-feira, foram definidos os 16 classificados das oitavas de final da Copa doBrasil. Um sorteio irá determinar os jogos da próxima fase eliminatória, e há chance de haver clássicos paulista, carioca e mineiro. Da mesma forma, no entanto, os times grandes podem pegar algumas equipes teoricamente mais fracas, como times das Séries B, C e D.
Gazeta Press
Léo, do Santos, discute com lateral Guilherme Andrade, do Corinthians
Oitavas da Copa do Brasil podem ter Corinthians x Santos
Atual campeão do torneio, o Palmeiras pode enfrentar o rival Santos já nas oitavas. A equipe praiana eliminou o Crac, de Goiás, na fase anterior, e chega embalada por uma série de seis jogos sem perder, com quatro vitórias e dois empates. Também pode haver Corinthians x Santos, partida que decidiu o Paulistão.
Já os clássicos cariocas têm três possibilidades diferentes: Vasco x Botafogo, Fluminense x Botafogo ou Flamengo x Botafogo. A equipe da Estrela Solitária foi quem chegou com mais dificuldades até as oitavas, tendo que passar por uma emocionante série de pênaltis contra o Figueirense, na última quarta-feira.
Já Minas Gerais pode ver um confronto explosivo entre o Atlético-MG, atual campeão da Libertadores, e o Cruzeiro, que chega à oitavas embalado por boas vitórias e goleadas na Copa do Brasil.
Entre algumas das "barbadas" que podem sobrar para os grandes, no entanto, estão zebras como o Salgueiro-PE (Série D), Luverdense-MT (Série C) e o Nacional-AM (Série D).
Confira os potes que determinarão os sorteios da Copa do Brasil:
POTE A
Atlético-MG
Corinthians
Fluminense
Grêmio
Palmeiras
Vasco
Internacional
Flamengo 
POTE B
Atlético-PR
Botafogo
Cruzeiro
Goiás
Luverdense
Nacional-AM
Salgueiro
Santos

quarta-feira, 24 de julho de 2013

E AINDA BATEM PALMAS PRA TYSON GAY E ASAFA POWELL

Reportagem globo e sportv.

Yohansson do Nascimento e Verônica Hipólito haviam conquistado o ouro com recordemundial dos 200m respectivamente das classes T46, para amputados nos membros superiores, e T38, para paralisados cerebrais, do Mundial Paralímpico de Atletismo. A expectativa nesta quarta-feira, em Lyon, na França, era que os resultados se repetissem nas principais provas dos dois, os 100m. Porém, ele ficou com o bronze em uma prova emocionante, e a piadista Verônica levou a prata. Pela primeira vez desde o início do torneio, o Brasil encerra um dia sem ganhar um ouro na cidade francesa, permanecendo em quarto lugar do quadro de medalhas com nove ouros, cinco pratas e 11 bronzes, três ouros atrás da Rússia e um abaixo de Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Yohansson Mundial de Atletismo (Foto: Marcio Rodrigues / Mpix / Cpb)Yohansson tentou e ficou com o bronze no limite (Foto: Marcio Rodrigues / Mpix / Cpb)
A primeira medalha brasileira do dia saiu no lançamento de peso F11, para atletas cegas, com Izabela Campos. Pela manhã, Terezinha Guilhermina avançou para a final dos 400m T11, prova na qual seu guia, Guilherme Santana, se contundiu nas Paralimpíadas de Londres. Sua chance de dar a volta por cima será nesta quinta-feira, a partir das 13h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 3. Também nesta quinta-feira, Alan Fonteles volta às pistas para a semifinal dos 400m T43, e Odair Ferreira dos Santos tentará nos 1.500m T11 a sua terceira medalha de ouro na competição. 
100m decidido no detalhe 
Yohansson entrou na pista para defender o seu título mundial, conquistado em 2011, na Nova Zelândia. Em Lyon, já havia levado o ouro dos 200m com recorde mundial. Desta vez, o alagoano largou mal e fez uma corrida de recuperação, com um final emocionante. A diferença dele para o australiano Gabriel Cole, que projetou a cabeça e o corpo para frente, foi de 0s03, 10s96 contra 10s99. Valeu a prata. O polonês Michal Derus chegou na frente também com uma margem ínfima, 10s93. Outro brasileiro na prova, Bruno Araujo ficou em último, com 11s39. 
- Fiz uma corrida de recuperação. O esporte paralímpico está sendo decidido no detalhe. Não é porque ganhou os 200m que vai ganhar os 100m também. Da mesma forma que eu estava bem preparado, os meus adversários também. O campeão da Paralimpíada nem foi para a final – disse Yohansson.
A prova dos 100m não foi encarada como uma redenção por Yohansson. Nas Paralimpíadas de Londres, ele se contundiu na largada da prova e completou o trajeto se arrastando, em um momento que causou comoção no público. 
“Corrida feia” e nova piada
Verônica entrou na pista na prova anterior a de Yohansson. As expectativas por um novo ouro eram justificadas. Na semifinal do dia anterior ela havia quebrado o recorde mundial, com 13s19. Fez o sinal da cruz e largou. Muito mal. A recuperação lhe valeu a medalha de prata, com 13s26, 0s16 atrás da campeã, a amiga e rival Sophie Hahn, da Grã-Bretanha. Novo recorde mundial. Depois da prova, ela se cobrou bastante e criticou a sua performance:  
- A minha corrida foi feia. Na largada eu arrastei o pé e quase caí no chão. A culpa foi minha. Peço desculpas por todos aqueles acreditaram em mim. Ganhei nos 200m, mas teve muito mais gente que acreditou em mim nos 100m, minha prova principal. Quero pegar o recorde mundial de novo. 
Veronica Hipolito mundial Lyon (Foto: Getty Images)Verônica levou a prata no Mundial de Lyon, nesta quarta-feira (Foto: Getty Images)
Aos poucos, a Verônica bem humorada foi voltando. A menina que entrou para o esporte paralímpico há apenas três meses, que superou um AVC e um tumor, lamentou o fato de ter a aposta com a médica da delegação, Andréa Batista. Se ganhasse as duas provas, poderia comer pizza de quatro sabores, justamente na principal cidade gastronômica da França. Depois da piada do pônei, na final dos 200m, ela apresentou mais uma pérola de seu arsenal:

- Tinham dois frangos voando. Aí um olhou para o outro e perguntou: “Ué frango não voa!”. E caiu. Por que o outro continuou? Porque era frango à passarinho!
Na sexta, Verônica vai disputar o salto em distância. Uma nova piada é aguardada.
O repórter viaja a convite do

ALGUNS EXEMPLOS DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.


SEU TREINAMENTO PODE INTERFERIR NAS CARACTERÍSTICAS DE SUAS FIBRAS MUSCULARES?

A interferência do treinamento sobre as características das fibras musculares

Os músculos representam valores médios em torno de 40% sobre o peso corporal total dos indivíduos adultos. Atletas treinados em esportes de força possuem comumente um percentual de massa muscular mais elevado, de forma oposta indivíduos sedentários possuem menor percentual de massa magra.
Na constituição dos músculos, cada músculo como um todo é recoberto pelo Epimísio que é uma camada envolvente de tecido conjuntivo. O músculo é subdividido em pequenos feixes de fibras ou células musculares envolvidos pelo Perimísio. O Endomísio o qual é o invólucro de cada fibra (célula muscular) constitui a terceira subdivisão de todo o músculo.
Apenas uma única fibra muscular pode ser contida por até 80% de miofibrilas. Cada fibra muscular pode conter dezenas e até centenas de milhares de miofibrilas. As miofibrilas são constituídas por miofilamentos de dois tipos: miofilamentos grossos ou Miosina, a miosinaé por sua vez, subdividida em meromiosina leve e meromiosina pesada, os miofilamentos finos são denominados Actina.
As fibras musculares podem ser classificadas por meio de sua propriedade contrátil e por sua coloração: fibras lentas, fibras vermelhas ou do tipo I (veja quadro 01 e 02). As fibras de contração rápida, branca ou do tipo II (veja quadro 01 e 02).
 Quadro 01
Nomenclatura variada dos tipos de fibras
Característica
Tipo I
Resistência
Vermelhas
Tônicas
Lentas
Slow twitch fibers (ST)
Tipo II
Força e velocidade
Brancas
Fásicas
Rápidas
Tipo IIA – rápida oxidativa
Tipo IIB – rápida glicolítica
Fast twitch fibers (FT)
 Quadro 02
Tipos de fibras musculares
Tipo I (Resistência)
Subtipo
I C
Tipo II (Força e velocidade)
Subtipos
II A
II B
II C
II AB
II AC
Chiesa;1999,Fleck & Kraemer;1999, Bacurau;2000.
Os subtipos de fibras musculares IIA, podem ser classificados como fibras intermediárias; Ästrand; 1980, pág 43 Howley & Powers; 2000, pág 137, porque possuem características mistas entre as fibras do Tipo I (resistência) e do Tipo II (força), veja quadro 03.
 Quadro 03
Características das fibras musculares
Característica
Tipo I
(contração lenta)
(resistência)
Tipo IIA
(contração rápida)
(glicolítica oxidativa)
(intermediária)
Tipo IIB
(contração rápida)
 (glicolítica)
(força)
Velocidade de contração
Lenta
Rápida
Rápida
Capacidade anaeróbia
Baixa
Moderada
Alta
Capacidade oxidativa
Alta
Moderada
Baixa
Estoque de triacilgliceróis
Alto
Moderado
Baixo
Estoque de glicogênio
Moderado
Moderado
Alto
Volume de mitocôndrias
Grande
Moderado
Pequeno
Enzimas oxidativas
Alta
Moderada
Baixa
Enzimas glicolíticas
Baixa
Moderada
Alta
Capilaridade
Elevada
Moderada
Reduzida
Adaptado Ästrand; 1980, Saltin e cols in Bacurau;2000, Howley & Powers; 2000. Platonov;2003.
O treinamento de força provoca transformação dentro de um determinado subtipo de fibra muscular sendo uma adaptação comum em função do tipo e também da duração do treinamento. Provavelmente a transformação das fibras musculares dá-se apenas de forma gradual dentre os subtipos de fibras e não diretamente de um tipo para outro. “Uma fibra do Tipo IIb não pode ser diretamente convertida em Tipo I , devendo antes ser convertida numa fibra Tipo IIa”. Howley & Powers; 2000.
Segundo Pette; 1980, Rayment; 1993, Staron; 1989 in Howley & Powers; 1997; 2000, o treinamento de força e o treinamento de endurance acarretam a conversão das fibras rápidas em fibras mais lentas, ou seja quando o músculo é submetido a treinamento há uma transformação das fibras do Tipo IIb para o Tipo IIa, esta transformação é considerada uma transformação do tipo fibras rápidas para fibras lentas, veja quadro 04.
Quadro 04
Treinamento com exercícios de força
?
I
IC
IIC
IIAC
IIA
IIAb
IIAB
IIaB
IIB
É necessário mais estresse oxidativo no treinamento de resistência aeróbia.
Fleck & Kraemer;1999.
Ponto final para o treinamento de força pesado.
O levantamento de uma carga externa ativa um processo de transformação das fibras Tipo IIB em Tipo IIA.
Segundo Kraemer;1999, após o treinamento destinado ao desenvolvimento da força, verifica-se uma redução drástica das fibras do Tipo IIB. A transformação da fibras do Tipo IIB para o Tipo IIA ou seja, dentro de um determinado subtipo de fibra muscular é uma adaptação comum no treinamento de força. (G.R. Adams et al; 1993, Staron et al; 1991,1994, Kraemer et al; 1995.
O treinamento de força provoca modificações hipertróficas positivas nas fibras do Tipo I e do Tipo II, sendo que as fibras de características de contração rápida são mais beneficiadas. Fleck & Kraemer; 1988, Tesch; 1988.
As fibras brancas hipertrofiam-se sob a aplicação de treinos de velocidade e de força na presença de estímulos com grande sobrecarga, e reduzido número de repetições. A hipertrofia das fibras lentas, dá-se sob estímulo caracterizado com baixa sobrecarga e um alto volume de repetições, veja quadro 05.
Quadro 05
CaracteresGrau de hipertrofia
1 a 5 repetições : maior síntese de proteína contrátil (fibra IIB),níve3 (bom)
6 a 12 repetições : maior síntese de proteína contrátil + hipertrofia sarcoplasmática (fibras IIA e IIB)nível 4 (ótimo).
12 a 20 repetições : maior hipertrofia sarcoplasmática + síntese de proteína contrátil (fibra IIC).nível 2 (regular).
>20 repetições : hipertrofia sarcoplasmática (fibra Tipo I).Nível 1 (baixo)
Hatfield,1985 in Rodrigues; 1990, 1992.
A proporção das fibras musculares pode variar sensivelmente de um grupamento muscular para outro, de individuo para individuo assim como, nas categorias diferenciadas de atletas de elite, em função com a predominância da força, da velocidade ou da resistência no esporte praticado, veja quadro 06 e 07.
Quadro 06
Ordem
Músculos
Fibras lentas
 (ordem decrescente)
1
Sóleo
2
Adutor polegar
3
Tibial anterior
4
Bíceps femoral
5
Fíbular longo
6
Deltóide
7
Gastrocnêmio
8
Bíceps braquial
9
Quadríceps
10
Esternocleidomastóideo
11
Tríceps braquial
12
Orbicular dos olhos.
Fibras rápidas
(ordem decrescente).
Johnson e cols 1973 in Brunnstrom; 1987.
“O vasto lateral, reto femoral, gastrocnêmio, deltóide e bíceps braquial, contém aproximadamente 50% de fibras de contração rápida. O sóleo possui 75% a 90% de fibras de contração lenta do que os outros músculos da perna. O tríceps braquial possui mais de 60% a 80% de fibras de contração rápida do que os outros músculos do braço”.
Saltin e cols; 1977 in Hay & Reid; 1982.
Percentual das fibras musculares de contração rápida e lenta em atletas.
Músculo quadríceps.
Quadro 07
Categoria atlética
% de Fibras rápidas
% de Fibras vermelhas
Corredores de maratona
18
82
Nadadores
26
74
Atleta masculino nível médio
55
45
Halterofilistas
55
45
Corredores de velocidade e Saltadores
63
37
Guyton;1985.
“Pesquisas sugerem que não há diferença  nos tipos de fibras musculares entre homens e mulheres”. Saltin e cols; 1977 in Hay & Reid; 1982.
Entre as idades de 12 a 14 anos encontramos 14% de fibras com características intermediárias em rapazes e 10% em moças. Sabemos que as fibras intermediárias podem ser transformadas em fibras lentas ou rápidas, de acordo com o tipo de treinamento. Possivelmente nesta faixa etária encontra-se o momento para a definição das características atléticas futuras de velocidade, de força ou de endurance.
Visando recrutar as fibras intermediárias para o grupo das fibras de contração rápida durante a passagem dos 12 a 14 anos de idade, o treinamento deve ser dirigido de forma a beneficiar a força e a velocidade durante este período. A transformação destas fibras musculares de características intermediárias num momento posterior, deixará de ser possível; Bauersfeld/Voss; 1992 in Weineck;1999, constituindo-se desta forma na passagem dos 12 aos 14 anos de idade, situa-se o momento exato e mais propício ao treinamento de base da força de velocidade.
Os treinamentos de endurance e de outras qualidades físicas não devem ser negligenciados, assim como, a aprendizagem e o aperfeiçoamento das características técnicas esportivas. Apenas neste período dá-se ênfase aos treinos específicos de velocidade e força geral de forma mais elaborada e sob controle pleno.
 O alongamento das estruturas musculares principalmente dos posteriores do tronco, o fortalecimento dos músculos do abdômen (reto, oblíquos),coluna vertebral (eretores) necessitam de treinos rotineiros.
O treinamento árduo e prematuro de velocidade na infância pode ser prejudicial posteriormente para o desenvolvimento da velocidade e da força rápida; Weineck; 1999.
Aplicar treinamentos visando apenas garantir modificações primárias sobre os tipos de fibras musculares é um meio e não um fim, relacionado ao sucesso desportivo. O sucesso desportivo constitui-se da reunião e do equilíbrio de fatores psicológicos, neurológicos, bioquímicos, cardíacos, circulatórios, biomecânicos, socioeconômicos, ambientais dentre outros.

Fonte: educaçaofisica.org